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Merkel pede que alemães obedeçam lockdown; EUA vê demanda por vacinas cair
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, falou que as novas regras são duras, mas necessárias para conter o avanço da pandemia
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu em pronunciamento que a população obedeça as novas medidas de isolamento social que entraram em vigor neste sábado, como toque de recolher entre 22h e 5h, limite de aglomeração e fechamento de negócios não essenciais nas regiões com mais infecções.
Merkel falou que as novas regras são duras, mas insistiu que elas são necessárias para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus no país. Ela citou o exemplo de países como Reino Unido, Portugal e Irlanda, que viram as taxas de infecção caírem drasticamente após períodos de lockdown mais severos.
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“Nenhum país conseguiu sair da terceira onda da pandemia sem medidas mais duras de restrições”, disse no vídeo. Na sexta-feira, as autoridades sanitárias alemãs reportaram 23.392 novos casos e 286 óbitos da doença. Desde o início da pandemia, a Alemanha já tem quase 3,3 milhões de infectados e 81.444 mortos.
Após alcançar a meta de 200 milhões de doses aplicadas nos cem primeiros dias da presidência de Joe Biden, o governo dos Estados Unidos começa a ver os primeiros sinais de uma queda na demanda pelo imunizante. Pesquisa da Kaiser Family Foundation mostra que a vacinação no país pode estar chegando a um platô, com o fim da vacinação daqueles que querem ser vacinados.
Com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) autorizando o reinício da vacinação com o imunizante de dose única fabricado pela Johnson & Johnson, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou que não é mais preciso agendar vacinação na cidade e qualquer cidadão maior de 16 anos pode ir até um local designado e tomar o imunizante.
A menos de cem dias do início dos Jogos Olímpicos, o Japão reportou neste sábado 5.500 novos casos da doença no país, o maior número em três meses, com várias cidades, incluindo a capital Tóquio, iniciando procedimentos para conter a doença. Governadores pedem que o governo central do país endureça as medidas contra a pandemia e dê ajuda econômica aos setores mais afetados, como turismo e agricultura.
O Paquistão teve neste sábado seu dia mais fatal desde o início da pandemia, com 157 mortes, elevando o total a 16.999. São 790.016 casos. O primeiro ministro, Imran Khan, disse que colocará o exército nas ruas para aplicar as medidas de isolamento social.
No levantamento mais recente da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o mundo acumulava 145.759.060 casos confirmados de covid-19. Já as mortes somam 3.089.162, sendo o Brasil o segundo país no planeta com mais óbitos, 386.416.
Estadão Conteúdo
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