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Vacinas para campanha contra raiva em cães e gatos estão disponíveis

Sesa distribuiu 400 mil doses de vacina para cães e gatos; meta é imunizar 80% dos animais até 31 de outubro

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Vacina contra raiva é importante por conta da alta letalidade. Foto: Freepik

Vacina contra raiva é importante por conta da alta letalidade. Foto: Freepik

A Secretaria da Saúde (Sesa) iniciou a distribuição de vacinas antirrábicas para cães e gatos em todo o Espírito Santo. A Campanha de Vacinação contra Raiva Canina e Felina segue até 31 de outubro, com dia D de mobilização em 4 de outubro.

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Cerca de 400 mil doses já foram enviadas aos municípios capixabas, e novas remessas estão previstas para os próximos meses. Podem ser vacinados cães e gatos a partir de três meses de idade. Fêmeas prenhes ou lactantes também devem ser imunizadas.

Segundo a médica veterinária Luciana Simonetti, do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Sesa, a campanha começou em julho nas áreas rurais e terá início oficial em setembro nas cidades.

“O Ministério da Saúde nos envia as vacinas, que são gerenciadas e distribuídas aos municípios pela Sesa. Já os municípios operacionalizam a campanha em seus territórios”, destacou a médica veterinária.

A vacina é aplicada em dose única de 1 ml por via subcutânea e garante proteção por um ano. A imunidade se estabelece 21 dias após a aplicação, sendo necessária a revacinação anual.

A meta é vacinar 80% dos cães em cada município, conforme recomendação nacional. Em 2024, o Espírito Santo superou o índice e vacinou 87% dos cães, além de mais de 104 mil gatos.

Importância da imunização

A raiva é uma doença viral grave que acomete mamíferos, inclusive seres humanos, e apresenta letalidade próxima de 100%. Graças à vacinação, a América Latina reduziu em mais de 90% os casos de raiva humana transmitida por cães.

No Espírito Santo, não há registros da doença em animais domésticos desde 2011. O último caso em humanos ocorreu em 2003, embora um caso importado tenha sido atendido em território capixaba em 2023. A presença do vírus em morcegos e herbívoros, no entanto, exige vigilância constante.

*Com informações da Sesa.