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Eleições 2024

Tiririca e Roberto Carlos ainda brigam por propaganda eleitoral. Entenda

A batalha judicial, iniciada em 2022 devido a uma paródia realizada pelo humorista durante o período eleitoral, ainda pode ser levada a outras instâncias

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Briga entre Tiririca e Roberto Carlos aconteceu por conta de uma paródia. Foto: Divulgação

Briga entre Tiririca e Roberto Carlos aconteceu por conta de uma paródia. Foto: Divulgação

A equipe jurídica de Roberto Carlos enfrenta mais uma derrota no Tribunal de Justiça de São Paulo em seu processo contra Tiririca. Agora, os advogados aguardam a íntegra da decisão para definir as próximas ações. A informação é do Jornal EXTRA.

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A batalha judicial, iniciada em 2022 devido a uma paródia realizada pelo humorista durante o período eleitoral, ainda pode ser levada a outras instâncias, tanto em São Paulo quanto em Brasília.

As disputas judiciais entre Tiririca e Roberto Carlos começaram em 2014, quando o humorista utilizou pela primeira vez versos da música “O portão” em uma paródia. Na versão original, a canção diz: “Eu voltei agora pra ficar, porque aqui, aqui é meu lugar”. Na versão de Tiririca, os versos foram adaptados para: “Eu votei, de novo vou votar. Tiririca, Brasília é seu lugar”. Em 2022, a situação se agravou, segundo a equipe do cantor.

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Imitação

Além de parodiar a música, Tiririca, que concorria ao cargo de deputado federal, imitou Roberto Carlos em uma cena onde discutia com um fã. Durante o vídeo, o humorista chega a arremessar um microfone em um eleitor que não sabia o número dele.

Roberto Carlos entrou com um processo, pedindo uma indenização de R$ 50 mil e a remoção imediata do vídeo. Ele alegou que a campanha induzia o público a acreditar, de forma errônea, que ele apoiava Tiririca, além de prejudicar sua imagem ao incluir uma cena “de gosto duvidoso”, na qual o “cantor” ameaçava jogar o microfone na cara de um fã.

Em sua defesa, Tiririca argumentou que estava exercendo sua liberdade de expressão e que não teve a intenção de ferir a imagem de Roberto Carlos. Em uma decisão de outubro de 2023, o juiz considerou que a paródia era claramente uma estratégia para angariar votos e não comprometia a imagem do cantor, tampouco sugeria que ele apoiava a campanha. Roberto Carlos recorreu, mas o recurso foi negado em segunda instância na última quarta-feira, dia 14.


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