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Eleições 2024

Candidato milionário gasta 1,1 mil por voto e não se elege no ES

O empresário Du (Avante), candidato em Vitória, declarou ser dono de um patrimônio de R$ 20,7 milhões

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O candidato Du foi o que declarou maior patrimônio em Vitória. Foto: Divulgação (Rede Social)

O empresário Eduardo Spadetto Ramlow, mais conhecido com Du da Kawasaki, estreou na política nas eleições desse ano e logo na primeira tentativa não conseguiu se eleger como prefeito de Vitória. Ele ficou em último lugar, com apenas 786 votos recebidos neste domingo (6).

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Du (Avante) era o candidato que tinha o maior patrimônio entre os concorrentes a prefeitos na Grande Vitória. De acordo com os dados declarados na Justiça Eleitoral, ele acumula uma fortuna de R$ 20,7 milhões.

No entanto, apesar de ter investido alto para se eleger, o objetivo não foi alcançado. Dividindo o valor total investido na campanha pelo número de votos conquistado, cada eleitor do candidato “custou” R$ 1,1 mil.

Segundo sua prestação de contas, foram investidos no seu projeto de concorrer à prefeitura de Vitória R$ 929 mil. Desde total, R$ 763 mil saíram do próprio bolso do empresário. O restante foi doado pela direção nacional do partido (R$ 190 mil).

Perfil do empresário: Eduardo Spadetto Ramlow tem 57 anos. Muito mais conhecido pelo apelido Du da Kawasaki, é neófito na política e nunca disputou mandatos. Natural do município de São Gabriel da Palha, já morou em Teófilo Otoni (MG) e Salvador (BA). Há dez anos mora em Vitória, onde está seu domicílio eleitoral.

É empresário com atuação em várias áreas. Desde 2014, sua principal atividade é loteamento. Antes disso, destacou-se como dono de concessionárias de motocicletas. Há 14 anos, possui o contrato de concessão da Kawasaki e é o representante exclusivo da marca japonesa no Espírito Santo (daí o apelido). Tem graduação em Gestão Pública pela faculdade Estácio de Sá.

Passou a se interessar pela atividade política em 2017 (ano do início da ascensão de Jair Bolsonaro ao poder no país). Ele próprio se define como homem de centro-direita. Em meados do ano passado, filiou-se ao PP, primeiro partido de sua vida, e tentou viabilizar candidatura a prefeito ou a vice na chapa de Pazolini. Como isso não foi possível, migrou para o Avante.


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