Dinheiro
Renda fixa em alta: ainda vale a pena investir em imóveis?
Com tendência de crescimento, especialista explica vantagens ao investir no mercado imobiliário
De acordo com as últimas informações do Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, a taxa Selic se manteve em 13,75% e tende a permanecer na casa dos dois dígitos durante o ano de 2023. De forma básica, a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e que define o valor “a ser pago” pelo dinheiro e a controlar a inflação. Em outras palavras, quando a Selic é alterada para baixo, os rendimentos dos investimentos atrelados a ela também caem. Isso faz com que os custos dos bancos diminuam também e é provável que os juros cobrados por empréstimos, por exemplo, caiam junto. O oposto acontece quando a Selic aumenta. Por isso, com a Selic alta, os investimentos em renda fixa tendem a ter uma boa rentabilidade. Mas, será que os investimentos com menos riscos, como da renda fixa, compensam mais que os investimentos em imóveis?
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“Mesmo com tantos fatores desfavoráveis, o mercado imobiliário segue otimista e prevê crescimento para 2023. A renda fixa está rentável agora, mas ela pode sempre variar e a tendência é que a taxa Selic caia com o passar dos anos. Os imóveis sofrem poucas variações e geram segurança, mas ainda sim, o segredo é diversificar”, explica João Torre, especialista em aumento patrimonial e renda passiva através de imóveis com consórcios e fundador da S&I Investimentos.
O especialista também faz uma simulação: se você possui R$ 300 mil e investe em um imóvel com rentabilidade de 1%, ele pode te gerar R$ 3 mil ao mês. Se esses mesmos R$ 300 mil fossem investidos em uma conta remunerada que renda 100% do CDI, ele iria render aproximadamente R$ 3.400 ao mês. Mesmo assim, vale a pena investir em um imóvel? A palavra-chave, mais uma vez é diversificar. Com o valor da rentabilidade da conta remunerada, é possível pagar a parcela de uma carta de consórcio de R$ 1 milhão, que é aproximadamente R$ 2.800 – quando você for contemplado, terá o poder de compra de 4 imóveis. Se cada um tiver a rentabilidade de 0,7% ao mês, cada imóvel poderá render em torno de R$ 1.800, cobrindo o valor da parcela do consórcio e ainda sobrando para reinvestir.
“Dessa forma, você mantém seu patrimônio de R$ 300 mil, que agora já foi alavancado para R$ 1 milhão, que vai ser quitado pelo inquilino e você fica livre para começar novamente o investimento com o consórcio imobiliário”, completa Torre.
O consórcio tem vantagens que vão além dos resultados financeiros e podem, até mesmo, ter um poder educacional sobre as pessoas que precisam lidar com suas próprias economias. Ao contrário de outros investimentos, no consórcio você não pode sacar o dinheiro quando quiser e pode ser muito eficiente para “forçar” a guardar um dinheiro necessário.
Apesar das vantagens, é preciso ficar atento se o consórcio é indicado para o seu perfil e estudar antes, assim como qualquer investimento.”Disciplina financeira é uma das principais vantagens, sem contar que existem opções para todos os bolsos nesse mercado”, finaliza João que já atua há mais de dez anos no setor, com mais de 2 mil clientes contemplados.
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