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Nova regra de carimbo em ovos preocupa feirantes do ES

Nova exigência do Ministério da Agricultura obriga identificação na casca dos ovos, gerando preocupação entre pequenos produtores do ES

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Pente de ovos

Pente de ovos. Foto: FreePik

Todos os ovos vendidos em feiras livres e mercados do Brasil deverão ter a data de validade e a identificação do produtor impressas diretamente na casca. A exigência, determinada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, tem o objetivo de garantir a segurança alimentar e a rastreabilidade dos produtos. No entanto, a medida preocupa pequenos produtores do Espírito Santo devido aos custos de adequação.

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Opiniões divididas entre consumidores

Nas feiras da Grande Vitória, a novidade tem gerado diferentes reações entre os consumidores. Alguns veem a marcação como um avanço na garantia de qualidade, enquanto outros acreditam que a fiscalização poderia ser feita de outras formas.

“É bom porque teremos um prazo de validade, evitando surpresas desagradáveis em casa”, comentou um consumidor. Já uma frequentadora de feira ponderou: “Ovo é ovo. Se estiver dentro da casca e estiver bom, para mim, já está valendo.”

Impacto nos pequenos produtores

A nova exigência traz desafios para os produtores, especialmente os de menor porte. Quem trabalha no setor precisará investir em equipamentos para carimbar cada unidade, o que pode representar um custo elevado.

“Os grandes produtores já têm estrutura para isso, mas nós, pequenos, estamos tentando entender como nos adequar sem prejuízo”, afirmou Natália, produtora de ovos há mais de 30 anos.

Apesar das dificuldades, parte do setor acredita que a medida pode trazer mais segurança e credibilidade aos produtos. “Vai garantir a procedência e dar mais confiança ao consumidor”, disse um feirante do bairro Itararé, em Vitória.

Possível aumento nos preços

Com a necessidade de adaptação, a expectativa é que os custos sejam repassados ao consumidor final, resultando em um possível aumento no preço dos ovos. “No fim, é sempre o consumidor que paga a conta”, lamentou um comerciante.

Se por um lado os produtores trabalham para se adequarem à nova regra, por outro, consumidores aguardam para ver se a mudança trará mais segurança ou apenas novos custos ao bolso.

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