fbpx

Dinheiro

Magrelo usa foodbike para vender lanches com nomes de personagens

Rômulo César Peixoto – conhecido como Magrelo -, 53 anos, saiu da caixa e pensou em alternativas que ajudassem a vender seus salgados nesse período tão conturbado

Publicado

em

Todos nós sabemos que estamos mesmo em uma crise, isto é um fato! Todos os setores estão sendo afetados profundamente, desde o dono de um pequeno negócio até empresas gigantes. Mas tem quem busca se reinventar para driblar os danos. Rômulo César Peixoto – conhecido como Magrelo -, 53 anos, saiu da caixa e pensou em alternativas que ajudassem a vender seus salgados nesse período tão conturbado. O sonho da loja física foi adiado, mas não apagado.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Magrelo conta que sempre trabalhou com vendas. Há sete anos, se viu sem renda e desempregado. Pegou R$ 50 emprestado com um amigo e comprou coxinhas para vender na areia da praia. O carisma e a alegria do empreendedor conquistou os banhistas e as vendas já bombaram no primeiro dia. Da Embratel até o Bob’s, em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha, as coxinhas acabavam. Foi quando ele percebeu que ali estava a sua fonte de renda.

“Eu estava acostumado a trabalhar com carteira assinada para várias empresas. Naquele momento eu descobri um novo nicho de vendas. Me desenvolvi nessa área. No início eu vendia apenas coxinhas que comprava prontas. O tempo foi passando e eu fui acrescentando bebidas, outros lanches e doces. Eu melhorei muito as vendas. Dois anos depois, eu parei de vender na areia e passei a percorrer o comércio de bicicleta”, lembra Magrelo.

O empreendedor conta que, há alguns anos, comprou uma bicicleta cargueira velha. Várias ideias borbulharam na cabeça e ele deu vida à sua foodbike que foi batizada de Magrela. A dupla virou marca, as vendas cresceram e ele se formalizou como Microempreendedor Individual (MEI). E não parou por aí. Na primeira onda da pandemia do novo coronavírus, com o comércio fechado, surgiu a ideia do delivery.

“Eu vendo muito nas portas de lojas, farmácias, postos de combustíveis, no comércio geral da Praia da Costa. E com tudo fechado, eu tive que inovar. Passei a usar a internet para receber os pedidos e fazia as entregas por delivery. Nessa época também veio a ideia da Turma do Magrelo. Dei vida aos personagens que agora são os nomes dos lanches. Assim chamo a atenção até da criançada”, frisa.

O Magrellitos – coxinha de frango -, é o mascote da empresa, que representa o início da história de uma marca que promete crescer. Depois surgiram o Rick, Ricota, Magrão, Lindela, Tatuí e tem até o vilão, o Musgo. O cardápio é variado e tem para todos os gostos e dietas. Tem hambúrguer assado, passando pelos sanduíches naturais e pastel de guaraná para quem tem intolerância à lactose. E, claro, não podia faltar a sobremesa, com opções de bolos e geleias.

As vendas deram uma caída nos últimos meses e a instabilidade o fizeram adiar o sonho da loja física. “Eu tenho muitas ideias. Quero fazer bonequinhos dos personagens para sortear com a venda dos lanches. E tem meu grande sonho que é a loja física. Eu queria montar nesse ano, mas a pandemia veio com força total, muitas coisas ficaram travadas. E essa também. Vai ficar para o próximo ano”, comenta.

E ele não se deixou abalar pela crise econômica. De terça a sexta-feira, a partir das 12 horas, e aos finais de semana, a partir das 10 horas, Magrelo e Magrela saem pelas ruas de Vila Velha com alegria contagiante para não só vender lanches, mas também distribuir sorrisos por onde passa, conquistando os fregueses com sua simpatia. Os pedidos também são recebidos via Instagram e entregues por delivery.


Valorizamos sua opinião! Queremos tornar nosso portal ainda melhor para você. Por favor, dedique alguns minutos para responder à nossa pesquisa de satisfação. Sua opinião é importante. Clique aqui