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Dinheiro

Investidores apostam em proteção de carteiras para evitar prejuízos

Brasileiras aumentaram o número de investimentos na Bolsa de Valores, são mais de 3,5 milhões de CPFs no mercado. Entenda mais sobre e como funciona

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Para investir no mercado de ações é preciso ter estratégia. Foto: StockSnap/ Pixabay

Nunca o brasileiro investiu tanto na Bolsa de Valores como neste ano de 2021. Hoje, já são mais de 3,5 milhões de CPFs navegando os mares revoltos do vasto oceano de ações. As estratégias adotadas costumam ser as mais variadas, desde a constituição de uma carteira boa pagadora de dividendos até operações mais arrojadas como day trade (comprar e vender no mesmo dia).

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“O fato é que muitos investidores acabam realizando prejuízo, frequentemente, por não buscarem uma assessoria profissional de qualidade. Não foram poucas as pessoas que venderam suas ações, durante o “olho do furacão” da pandemia, no ano passado e amargaram grandes prejuízos, contemplando posteriormente, apenas como expectadores, os ativos que tinham, em suas respectivas carteiras, recuperarem toda a perda e decolarem de preço. A dor foi muito grande”, disse o sócio fundador e Diretor Estratégico na Assessoria de Investimentos Matriz Capital, escritório credenciado ao Safra Invest.

Isso, segundo ele, não quer dizer, necessariamente, que a melhor forma de investir em ações é simplesmente segurá-las para o longo prazo. O que o investidor precisa ter é uma estratégia que seja vencedora no longo prazo, ou seja, fazer com que o longo prazo jogue ao seu favor.

“Nesta esteira, já é muito difundida a cultura do seguro, entre os brasileiros, principalmente o de vida, residencial e de automóvel. O que o investidor médio não sabe, é que ele consegue fazer um seguro para suas ações”, afirmou Aragon.

Para muitos, a dúvida é: lucro vendendo os meus ativos ou devo segurá-los para aproveitar uma eventual valorização ainda maior dos mesmos? Para solucionar tal dilema, o seguro é extremamente prático e eficiente. O investidor pode separar um valor percentual de 2 a 4% da sua carteira, operando contra a Bolsa, através de um instrumento chamado PUT de BOVA11 – O ativo BOVA11 é um ETF (Exchange Traded Funds), ou fundo de índice, que replica todo o índice da nossa Bolsa de Valores. A PUT, por sua vez, é um Derivativo ou Opção de Venda de um determinado ativo.

“Como todo o montante pode ser protegido, uma vez que o percentual utilizado do seguro fica apenas entre 2 e 4%? A mágica acontece aqui – A volatilidade das opções é muito maior do que a das ações”, explicou Aragon.

Por exemplo, é muito comum a PUT de BOVA11 se valorizar mais de 100%, diante de uma desvalorização da Bolsa, de apenas 3%, principalmente próximo ao vencimento de opções.

Confira uma simulação

Pense numa carteira de ações XPTO, no valor de R$100.000,00. Em que o investidor tirou do bolso mais R$2.000,00 para comprar PUT de BOVA11, a fim de se proteger contra as oscilações do mercado.

Em uma dada semana, a Bolsa caiu 4%, devido a fuga do capital estrangeiro, diante de um potencial risco político. Nesta semana o montante passou de R$100.000,00 para R$96.000,00. No entanto, a PUT de BOVA11 acabou se valorizando 200% no mesmo período, R$2.000,00 investidos tornaram-se R$6.000,00. Ou seja, somando-se R$96.000,00 aos R$6.000,00 do seguro comprado, o investidor ainda manteria os R$102.000,00 investidos. (100.000 das ações e 2.000 da opção de venda).

“Esse exemplo é apenas uma referência, de modo que não pode ser interpretado como uma promessa de rentabilidade real”, finalizou Aragon.


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