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Imposto de Renda: dicas para se organizar na hora de declarar

De acordo com o consultor financeiro, Leonardo Rodan, os contribuintes que não se organizam devem ficar atentos às consequências

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É necessário seguir as regras para não cair na malha fina. Imagem: Reprodução

Há quem diga que brasileiro deixa tudo para última hora. Quando o assunto é o envio da DIRPF (Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física), é preciso deixar este pensamento de lado. A declaração de imposto de renda é uma obrigação anual para a maioria dos brasileiros que receberam rendimentos tributáveis acima de um determinado valor durante o ano anterior. Este ano o período para entregar a declaração começa no dia 15 de março e termina em 31 de maio.

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De acordo com o consultor financeiro, Leonardo Rodan, os contribuintes que não se organizam devem ficar atentos às consequências.

“O contribuinte que estiver obrigado a entregar a declaração e não apresentá-la dentro do prazo fica sujeito ao pagamento de multa de 1% ao mês do imposto devido. O valor mínimo é de R $165,74 e máximo de 20% do imposto devido.  Além disso, a falta de compromisso pode levar a restrição do CPF do contribuinte”, explica.

Há muitas regras envolvidas na hora de preencher a declaração corretamente e não ter o risco de cair na malha fina. Para que isso não aconteça, o consultor financeiro dá dicas de como o contribuinte deve se preparar para esse período.

Junte a documentação ao longo do ano

Guardar a documentação ao longo do ano é a melhor forma de se organizar para declarar o imposto de renda no ano seguinte. Como hoje em dia muitas faturas e documentos são virtuais, crie uma pasta virtual em um ambiente de nuvem para salvar recibos, notas fiscais e outros documentos importantes. Mas para quem prefere tudo ainda no papel, imprima e guarde esses documentos em uma pasta plástica, para evitar o risco de perdê-las ou estragá-las.

Conheça a sua carteira de investimentos

Para quem realizou investimentos em 2022, observe a forma de tributação de cada título. Há investimentos como alguns de renda fixa que são isentos ou já são tributados no momento do resgate. Já investimentos em renda variável, que são ativos como ações, fundos imobiliários ou criptomoedas, a tributação deve ser recolhida pelo próprio investidor, ou seja, a pessoa que investe é quem deve emitir um Darf e realizar o pagamento. Daí a necessidade de estar atento à sua carteira de investimentos e fazer os recolhimentos de forma correta ao longo do ano, caso necessário.

Procure um especialista antes de entregar a sua declaração

Se o contribuinte estiver com dúvidas sobre documentos ou o preenchimento da declaração, procure um consultor financeiro para te ajudar com a documentação ou um contador de sua confiança para fazer a sua declaração de forma correta. Só quem já caiu nas garras do leão para saber a importância de fornecer corretamente os dados para a Receita Federal, principalmente para quem tem imposto a restituir.

Imposto a pagar

Se você costuma declarar imposto de renda e já sabe que terá imposto a pagar ou complementar, pode se preparar para esse momento e não impactar o seu orçamento ao longo do ano, guardando esse valor em um investimento específico para esta finalidade no ano anterior. Tome como base o valor que foi pago e acrescente de 10% a 20%. Ter reservas financeiras ajuda tanto quem já sabe que vai pagar imposto quanto aqueles surpreendidos com a mordida do leão.

Retribuição

Já para quem vai receber de volta o que pagou a mais, a melhor opção é guardar esse dinheiro em um produto da sua escolha e de acordo com a sua carteira de investimentos. Mas se a sua organização financeira está em dia e com as reservas que precisa, porque não pensar em um belo jantar ou uma viagem não programada? Afinal, surpresas não esperadas como essas sempre são bem vindas! E lembre-se: quanto mais cedo declarar, mais rápida será a sua restituição.