Dinheiro
Horário de verão vai voltar em 2024? Entenda
O governo está considerando a possibilidade de reimplantar o horário de verão como medida para economizar energia
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou, nesta quarta-feira (11), que o governo está considerando a possibilidade de reimplantar o horário de verão como medida para economizar energia, especialmente diante do cenário de seca que o Brasil enfrenta.
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“Qualquer possibilidade que possa contribuir para a modicidade tarifária e a segurança do setor deve ser cuidadosamente analisada. Estamos, portanto, avaliando a necessidade ou não de retomarmos o horário de verão”, declarou em entrevista aos jornais Folha de S.Paulo e Poder 360.
O ministro destacou que a discussão sobre o retorno do horário de verão está em andamento, mas ainda não há uma decisão definitiva. Ele também mencionou que outros fatores, como o impacto econômico, precisam ser levados em conta.
“O horário de verão traz outros efeitos que o governo precisa considerar, além da questão energética. Ele impulsiona a economia do turismo, bares, restaurantes e a economia do dia a dia”, explicou.
O horário de verão foi suspenso em 2019 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, a decisão foi baseada em estudos que avaliaram a economia de energia durante o período e o impacto no relógio biológico da população.
Em 2023, a seca levou o governo a considerar a volta do horário de verão, mas a ideia foi descartada após a avaliação de que os níveis dos reservatórios hídricos permaneciam adequados, mesmo com a estiagem.
Seca no Espírito Santo
Há quase dois meses sem chuvas de grande volume, o Espírito Santo pode adotar restrição de água nos próximos dias. A informação é da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh).
No ano passado, com a situação semelhante, o Governo do Espírito Santo chegou a decretar racionamento de água devido à estiagem.
A Agerh informou que existe um grupo de trabalho coordenado pela Defesa Civil, o CIC – Estiagem Comando Integrado e Coordenação da Estiagem, que se reúne toda semana para acompanhar a evolução dos índices e definir as medidas, caso elas sejam necessárias.
O próximo encontro será na próxima terça-feira (17) e, caso a situação piore e entre em estado de alerta, existe a possibilidade do governo decretar a restrição.
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