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Golpe engana corredores no ES com anúncios falsos no Instagram

Perfis falsos usam nome da corrida para vender inscrições inexistentes em Vitória e Vila Velha; Procon-ES deve apurar denúncias

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Corrida

Corrida. Foto: Divulgação

Anúncios falsos da corrida Beer Run têm circulado no Instagram, atingindo moradores de Vitória e Vila Velha. Os perfis oferecem inscrições para provas que nunca existiram, usando ilegalmente o nome de um dos eventos de corrida mais conhecidos do país.

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A equipe oficial da Beer Run em agosto um comunicado alertando sobre a fraude. “Identificamos a circulação de anúncios e perfis falsos divulgando uma suposta ‘Beer Run’ que não tem nenhuma relação com o nosso evento”, informou a organização.

O que diz a organização oficial

Segundo o comunicado, a Beer Run é uma marca registrada e as informações oficiais só estão disponíveis nos canais oficiais do evento. A próxima edição real será a Beer Run 2025 – Especial 10 anos, com duas etapas confirmadas: em Taubaté, no dia 11 de outubro, e em Santo André, no dia 15 de novembro.

A organização reforçou que qualquer inscrição feita fora do site e perfis oficiais é fraude. Além disso, anunciou que já está tomando medidas legais contra os responsáveis.

Possíveis vítimas no Espírito Santo

Ainda não há confirmação sobre o número de pessoas que caíram no golpe no Espírito Santo. O Procon-ES foi questionado, mas não respondeu se recebeu denúncias formais sobre o caso, nem informou quais medidas de orientação ou de investigação estão em andamento.

Como identificar golpes semelhantes

Casos como esse têm se multiplicado nas redes sociais. O uso de marcas conhecidas em perfis falsos é uma prática comum para enganar consumidores. Especialistas recomendam sempre verificar:

  • Se o evento aparece nos canais oficiais da organização.
  • Se o site de inscrição é confiável, com domínio oficial e segurança de pagamento.
  • Se há indícios de ofertas muito baratas ou exigência de pagamento apenas via PIX para contas pessoais.

Em caso de fraude, a orientação inicial é registrar boletim de ocorrência, guardar comprovantes, denunciar ao Procon-ES e tentar reverter a operação junto ao banco.

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