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ES está em 10º no ranking de estados com os melhores salários do país

Segundo o IJSN, os salários dos trabalhadores capixaba estão entre os 10 maiores do país

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Carteira de trabalho e emprego

O Espírito Santo tem alta no número de empregos e está entre os melhores salários. Foto: divulgação

O trabalhador capixaba tem motivos para comemorar neste 1º de Maio. De acordo com estudo do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), o Espírito Santo ocupa a 10ª posição entre os estados com os melhores salários médios do Brasil. O rendimento mensal é de R$ 3,2 mil, atrás apenas de regiões como o Distrito Federal, que lidera com R$ 5,4 mil. Na outra ponta do ranking está o Maranhão, com média de R$ 2 mil.

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Além dos salários, o levantamento destaca a queda na taxa de desocupação, que fechou o último quadrimestre de 2024 em 4,6%, a menor já registrada no estado. O índice coloca o Espírito Santo com a 6ª menor taxa entre todas as unidades da federação. Houve redução de 1,4 ponto percentual em relação à média de 2023 e de 6,5 pontos percentuais na comparação com 2019.

O mercado de trabalho capixaba encerrou 2024 com 2,08 milhões de pessoas ocupadas, um crescimento de 3,1% em relação a 2023. O nível de ocupação chegou a 60,7%, refletindo também o avanço na formalização. A informalidade representa hoje 38,3% dos ocupados, abaixo da média nacional (38,6%) e com queda de 2,4 pontos percentuais em relação a 2019.

No ano passado, o saldo de empregos formais – diferença entre admissões e desligamentos – foi positivo em 35.036 vínculos. O segundo trimestre de 2024 foi o mais dinâmico em geração de vagas com carteira assinada.

Entre os setores com melhores desempenhos estão informação e comunicação, comércio, indústria de transformação, administração pública, saúde e educação. A economia criativa também se destacou: cerca de 202 mil pessoas estão empregadas nesse setor, o que corresponde a 9,7% da força de trabalho do estado, com nível de informalidade inferior à média nacional.

O levantamento também chama atenção para as desigualdades de gênero. Embora representem metade da força de trabalho capixaba, as mulheres ainda têm menos acesso a oportunidades. Enquanto cinco em cada 10 mulheres estão ocupadas, entre os homens esse índice sobe para sete a cada 10.

A maior parte das trabalhadoras está na faixa etária entre 25 e 59 anos. Já as mulheres com mais de 60 anos representam apenas duas em cada 10 ocupadas no Espírito Santo.

Panorama geral do mercado capixaba

  • Taxa de desocupação: 3,9%

  • População desocupada: 85 mil pessoas

  • População ocupada: 2,08 milhões

  • Fora da força de trabalho: 1,26 milhão

  • Empregados com carteira assinada: 770 mil

  • Sem carteira assinada: 306 mil

  • Conta própria: 513 mil

  • Trabalhadores domésticos: 109 mil

  • Informais: 797 mil

  • Taxa de informalidade: 38,3%

Segundo Pablo Lira, diretor-geral do IJSN, os resultados mostram o impacto de políticas públicas voltadas à qualificação profissional e inclusão produtiva. “Os dados evidenciam os avanços consistentes na geração de empregos e no fortalecimento da economia capixaba”, afirmou.