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Dinheiro

De tecnologia ao RH: as profissões que são tendências em 2024

Profissões antigas voltaram a ser tendência neste ano, mas é necessária uma nova “roupagem”

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Na imagem, uma pessoa aparece segurando uma carteira de trabalho e assinando um papel

Algumas profissões já estão ganhando destaque. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O mercado está sempre em mudança e com as profissões não é diferente. Todos os anos surgem novas profissões e funções que chamam atenção, mas algumas outras estão sempre na lista das mais procuradas.

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Independente de serem “novas ou velhas” existem profissões que são tendências em 2024. A psicóloga e especialista em RH Gisélia Freitas conta que a área da tecnologia está atrás de profissionais e que já existe até indicativo de déficit para essa área.

“Estamos no mundo cada vez vez mais digital, então tudo que diz respeito à tecnologia está em alta e vai ficar durante muito tempo. Já tem pesquisa mostrando um déficit grande. Pesquisas apontam que até 2025 vai ter um déficit de 530 mil profissionais de tecnologia no Brasil”, destaca.

Mas para quem não tem afinidade com a área, não se preocupe! Outras profissões importantes estão voltando com tudo para o mercado, porém com uma nova roupagem, uma nova maneira de trabalhar. Como é o caso do financeiro, contabilidade e economista.

“Finanças, economista, profissional especializado na parte financeira de forma geral, contador, só que volta com uma nova roupagem. O que é a nova roupagem? Tem que ter uma visão mais sistêmica, tem que ter um perfil mais tecnológico, tem que entender mais de processo de pessoas. Então não é só de números”, pontua.

Além dessas, profissionais na área de gestão de pessoas e recursos humanos também são tendência para esse ano. De acordo com Gisélia, é preciso de especialistas para treinar, desenvolver, contratar e colocar em prática ações que melhorem a relação das pessoas.

Nova carreira

Muita gente sonha em trabalhar em outra área que nunca atuou e por isso, a especialista dá algumas dicas de como fazer essa busca. Gisélia diz que o primeiro passo é fazer um estudo mercadológico para saber quais áreas estão contratando e quais competências e habilidades tem para aquela área.

“Tem profissionais que depois de 40, 50 anos estão mudando de profissão. Muitas vezes escolheu na pressão por por família, por sociedade e hoje se ver mais tranquilo para escolher uma segunda profissão de que gosta”, conta.

A especialista ainda lembra que não existe mais idade para mudar de carreira e que é necessário trabalhar com algo que traz motivação e não apenas para pagar contas ou por exigência da família. “Em 22 anos de experiência, o que eu vejo profissionais frustrados com medo de recomeçar… e quando a gente estiver vivo, sempre é momento de recomeçar”.

Confira a entrevista completa


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