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Dinheiro

Apple e Stanley: 45 mil produtos falsificados são apreendidos no ES

A ação desarticulou um esquema de comercialização de brinquedos, de acessórios de celular e de copos térmicos; o valor total do que foi apreendido chega a R$2 milhões

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Mesa com vários produtos falsificados dispostos atrás de uma placa da Polícia Civil.

Produtos falsificados que foram apreendidos em Vitória

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) e o Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (Ipem-ES), realizaram uma operação conjunta de combate a pirataria no Centro de Vitória. Foram apreendidos mais de 45 mil itens falsificados e duas pessoas foram presas.

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A operação, realizada na última semana, foi divulgada nesta segunda na Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). Entre os produtos apreendidos, haviam brinquedos sem a certificação do Inmetro, produtos eletrônicos para celulares da Apple e copos térmicos da marca Stanley. O prejuízo causado ao grupo criminoso foi estimado em R$2 milhões.

O titular da Decon, delegado Eduardo Passamani, destacou que a operação apreendeu uma grande quantidade de produtos falsificados, que tinha como a intenção de enganar os consumidores. “Esses produtos são réplicas muito bem-feitas, produzidas para que ninguém perceba que são falsificados. Foram destinados principalmente a lojistas, que revendiam para o comércio local, especialmente em regiões como Guarapari, onde há grande demanda por itens como copos térmicos”, explicou.

Uma caixa de papelão com várias caixas de airpods falsificados dentro

Fones de ouvido para telefones da Apple estavam entre as falsificações apreendidas

O agente fiscal do Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (Ipem-ES) Luiz Felipe Langoni destacou os riscos à saúde e à segurança relacionados a produtos falsificados e sem certificação. No caso dos brinquedos, ele alertou que os maiores prejudicados são as crianças, que tendem a levar os objetos à boca. “Brinquedos sem certificação podem conter tintas com metais pesados, que podem se desprender e causar intoxicação”, disse.

O agente também recomendou a verificação dos produtos, principalmente itens elétricos e brinquedos. “É essencial que os consumidores verifiquem se o produto tem o selo do Inmetro, informações em português, e os dados do fabricante ou importador”, orientou.

Os responsáveis pela loja foram detidos e responderão por crimes como fraude ao comércio, propaganda enganosa e venda de produtos fora das normas. As penas podem chegar a 16 anos de prisão. Além disso, a Polícia de São Paulo foi acionada para investigar a conexão com a máfia chinesa. A PCES também destacou que será investigada a possível venda desses produtos falsificados em lojas on-line e físicas da região de Guarapari.


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