Banco Central mantém Selic em 10,5% ao ano

Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Foto: Reprodução

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, em 10,5% ao ano. A votação pela manutenção da taxa aconteceu nesta quarta-feira (19).

Juros menores têm efeitos importantes para a economia, tornando o crédito mais acessível, favorecendo o consumo. A redução da Selic reflete nas taxas cobradas por bancos e lojas, incentivando o consumo das famílias. No entanto, esses efeitos não são imediatos, e os impactos mais significativos serão percebidos ao longo do tempo.

Com crédito mais barato, as famílias podem sentir um alívio no orçamento. A Selic, sendo a taxa básica, serve de referência para outros juros de mercado, como os de empréstimos e financiamentos. Isso significa que financiar um carro ou um imóvel, por exemplo, pode se tornar mais acessível.

A redução dos juros pode também estimular a geração de empregos. Juros altos elevam o custo de operação das empresas, desestimulando investimentos e contratações. Com a queda da Selic, empresários se tornam mais propensos a investir e contratar, impulsionando a criação de empregos.

Além disso, investimentos de risco, como ações, tendem a ser mais atraentes. A contínua redução dos juros torna menos atrativos os investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro, CDBs e LCIs. Isso pode provocar uma migração para ativos mais arriscados, como ações e outros instrumentos de renda variável.

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