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25 marcas de azeite proibidas; veja como escolher o produto certo

Fiscalização federal já vetou 25 marcas por fraude na composição; veja orientações para identificar um azeite confiável e evitar prejuízos

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Azeite aumentou quase 50% nos últimos 12 meses. Foto: Freepik

Azeite aumentou quase 50% nos últimos 12 meses. Foto: Freepik

A lista de azeites proibidos para consumo no Brasil não para de crescer. Somente em 2025, 25 marcas já foram vetadas após fiscalizações do Ministério da Agricultura e da Anvisa identificarem fraudes na composição. A atualização mais recente saiu nesta quarta-feira (12), com a proibição de lotes das marcas Royal, Godio, La Vitta e Santa Lucia.

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As análises apontaram que os produtos continham mistura de óleos vegetais de outras espécies, o que descaracteriza o azeite de oliva e configura fraude. Segundo o Ministério da Agricultura, itens assim são considerados impróprios para consumo.

A regra é clara: para ser azeite, o produto deve ser 100% extraído da azeitona, sem qualquer outro óleo na composição.

Alta nos preços amplia risco para o consumidor

Com o valor do azeite em forte alta nos últimos anos, muitos consumidores migraram para alternativas como “óleo de oliva” e “composto de soja com azeite de oliva”. Esses produtos são permitidos, mas não podem ser vendidos como azeite, e podem confundir quem tenta economizar.

A brecha abre espaço para fraudes e para produtos que chegam às prateleiras com rótulos que induzem ao erro.

Como escolher um azeite confiável

Órgãos de fiscalização e especialistas orientam o consumidor a:

  • Preferir azeites recém-envasados
  • Desconfiar de preços muito baixos
  • Evitar produtos vendidos a granel
  • Consultar se a marca já foi proibida pelo Ministério da Agricultura ou pela Anvisa

A luz, o ar e o calor degradam o azeite rapidamente. Por isso, embalagens escuras ou de lata ajudam a conservar a qualidade.

Risco sanitário e verificação de empresas

O Ministério alerta que azeites falsificados muitas vezes vêm de fábricas clandestinas, sem higiene e sem controle sanitário. Por precaução, quem comprar um produto falsificado deve interromper o consumo.

É possível verificar se a empresa produtora ou importadora está registrada no Cadastro Geral de Classificação (CGC), ferramenta do ministério que reúne todas as empresas autorizadas a processar, industrializar ou embalar azeites e outros produtos vegetais.

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