Dia a dia
Veja o que se sabe sobre o ataque a tiros em escola de São Paulo
Aluna de 17 anos foi baleada na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Outras duas alunas também foram baleadas

Escola fica na Zona Leste de São Paulo. Foto: Reprodução/Renan Porto/Metrópoles
Uma aluna morreu e outras três ficaram feridas após um ataque a tiros na Escola Estadual de Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (23).
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O suspeito é um aluno do primeiro ano do ensino médio que também estuda na escola. De acordo com testemunhas, ele era alvo de bullying por parte de colegas por ser homossexual.
A arma utilizada está registrada no nome do pai do garoto. O garoto realizou quatro disparos que atingiu três garotas que não haviam nenhuma relação com o atirador.
Em entrevista, o secretário da educação de São Paulo, Renato Feder, afirmou que a escola não tinha conhecimento sobre as ameaças sofridas pelo garoto.
“O que a diretora falou sobre o aluno é que ele não apresentava sinais no sentido de ser um potencial agressor. As psicólogas […] disseram que o aluno de hoje não tinha problemas”, completou.
Segundo pais e alunos do colégio, o adolescente disse, na semana passada, que iria “matar todo mundo na escola”.
O secretário também contou que o autor do ataque registrou um boletim de ocorrência por violência em ambiente escolar em abril deste ano.
Em junho, o garoto teria sido atacado por colegas dentro da sala de aula. Os pais chegaram a ser chamados para a escola, mas os responsáveis não tiveram punição.
Solidariedade
O presidente Lula escreveu no X, antigo Twitter, uma publicação dizendo que havia recebido com triste a notícia do ataque.
“Não podemos normalizar armas acessíveis para jovens na nossa sociedade e tragédias como essas”, pontuou.
Em nota, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também se solidarizou com as vítimas, familiares, amigos e membros da comunidade escolar em que ocorreu o ataque.
“Escola deve ser um local de troca de conhecimento e afeto, nunca de violência e barbárie”, publicou.
*Com informações UOL.
