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Trilhas e lagoa do ES são reabertas após rompimento natural

Lagoa de Caraís e trilhas do Parque Estadual Paulo César Vinha estão novamente abertas para visitação após um período de fechamento desde o dia 9 de janeiro

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Processo natural de rompimento da Lagoa de Caraís renova águas, atrai fauna diversificada e reabre trilhas para visitação no parque. Foto: Governo do Estado do Espírito Santo

Processo natural de rompimento da Lagoa de Caraís renova águas, atrai fauna diversificada e reabre trilhas para visitação no parque. Foto: Governo do Estado do Espírito Santo

As trilhas e a Lagoa de Caraís, situadas no Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV), em Guarapari, estão novamente abertas para visitação após um período de fechamento desde o dia 9 de janeiro. A interrupção ocorreu devido ao elevado volume de água na região, que representava risco para os visitantes. Com o rompimento natural da lagoa para o mar, o local retorna à sua operação normal, permitindo a visitação pública.

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O rompimento da lagoa é um processo natural essencial para a renovação das águas e para a manutenção do equilíbrio ecológico da região. Durante o fechamento, a Trilha do Alagado, que já é naturalmente propensa a áreas alagadas, teve sua inundação ampliada. O alagamento superou 1 metro de altura e provocou impactos diretos, mas benéficos, ao ecossistema local.

O alagamento temporário atraiu uma diversidade de fauna aquática para o parque, incluindo um avistamento raro: o socoí-vermelho (Ixobrychus exilis), uma ave pouco comum no Espírito Santo. O registro foi feito na última semana pelo fotógrafo Hilton Monteiro e, surpreendentemente, este foi o primeiro avistamento da espécie em Guarapari, compartilhado em plataformas online. A inundação criou o ambiente ideal para que o socoí-vermelho, que habita brejos com vegetação densa, se instalasse na área.

Além disso, a movimentação de peixes, como o marobá (Hoplerythrinus unitaeniatus), também foi registrada. Esses peixes se deslocam para as áreas de alagamento temporário em busca de insetos, que se afogam ou se aproximam da superfície. Esse comportamento não só beneficia a alimentação de aves, mas também ajuda a diversificar a fauna do parque, tornando a região ainda mais rica em vida.

 


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