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Theatro Carlos Gomes: conheça a história do luxuoso ponto turístico

Diversos artistas já brilharam no palco do Theatro como Bibi Ferreira e Fernanda Montenegro

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Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória. Foto: Guilherme Ferrari/Arquivo

Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória. Foto: Guilherme Ferrari/Arquivo

Um dos pontos turísticos mais imponentes, o Theatro Carlos Gomes chama a atenção de qualquer pessoa que passa pelo centro de Vitória. Com o projeto feito por André Carloni e inspirado no Teatro alla Scala, de Milão, o local guarda momentos importantes da história capixaba.

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Em 1923, o Theatro Melpômene, o único teatro da cidade, foi demolido após um incêndio. No local, foram feitas obras para a criação de novas ruas e a ampliação da atual Praça Costa Pereira e, em troca, a administração estadual se comprometeu a erguer um novo teatro para o município.

A construção começou em 1925 e nela, foram utilizados cimento armado e colunas de ferro do antigo teatro para sustentar os camarotes. Após dois anos, em 1927, ocorreu a inauguração oficial do Theatro Carlos Gomes com a peça “Verde e Amarelo” de José do Patrocínio e Ruy Pavão.

Entretanto, a história do local não começou tão bem. Por conta da crise de 1929, o Theatro foi comprado por uma empresa particular e passou a funcionar como teatro e cinema nos anos seguintes. Em 1934, quando o Theatro foi vendido para o governo do estado, teve seu uso restringido quase exclusivamente a função de cinema até o final da década de 1960.

Pintura do teto foi feita por Homero Massena. Foto: SeCult/Reprodução

O ano de 1969 foi importantíssimo para o local, que voltou a receber o prestígio no cenário cultural do Espírito Santo. Nessa época, ocorreu a instalação do lustre no centro do teto e a pintura da cúpula por Homero Massena que utilizou a vida de Carlos Gomes como inspiração. Além disso, o Theatro recebeu o musical “Liberdade, liberdade”, com o ator Paulo Autran, que foi um marco na história teatral do país.

Em 1970, após uma reforma, o Theatro recebeu o Corpo de Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e ópera O Guarani, de autoria do próprio Carlos Gomes. O local passou a ser colocado na rota de grandes turnês nacionais do teatro.

Produções de destaque como “Homem do Princípio ao Fim”, de Millôr Fernandes com Fernanda Montenegro e Sérgio Brito, “Este Banheiro é Pequeno Demais para Nós Dois”, com Milton Carneiro, e “Esses Homens Traidores com seus Galhos Maravilhosos” com a companhia de José Vasconcelos foram algumas das que subiram ao palco do Theatro Carlos Gomes.

O Theatro foi fechado em 2017 por problemas no ar condicionado e no telhado. Em 2018, chegou a ser reaberto temporariamente para alguns eventos e, logo após, foi fechado novamente. Cinco anos sem nenhum tipo de restauro, o local dá início às obras de reforma e restauro nesta quinta-feira (15).


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