Terceira Ponte: Governo descarta mudança na mureta e na faixa

Motociclista sofre acidente e é arremessado da Terceira Ponte. Foto: Reprodução/WhatsApp

Apesar do acidente com o motociclista Glênio Alves, que foi arremessado da Terceira Ponte após uma colisão, o Governo do estado não vai rever a altura das muretas e nem mudança de localização da faixa exclusiva para motos, ônibus e veículos em serviço. 

O questionamento foi feito por ouvintes da Rádio BandNews FM na manhã desta terça-feira após ter sido confirmada a morte cerebral da vítima.  

Em nota, a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) informou que as muretas da Terceira Ponte estão de acordo com os requisitos estabelecidos pela norma que trata sobre as barreiras de concreto para segurança no tráfego. 

“As obras na Terceira Ponte foram realizadas e entregues de acordo com padrões vigentes, normas de engenharia e Código de Trânsito Brasileiro, não havendo qualquer pendência em relação à segurança viária”, diz um trecho do comunicado. 

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 A secretaria pediu ainda que todos os condutores devem ter prudência, respeitando as leis de trânsito, o limite de velocidade e mantendo a atenção ao conduzir um veículo.

Sobre a possibilidade de alterar a faixa exclusiva para a esquerda da ponte, a Semobi informou que as faixas exclusivas de ônibus e motos no Brasil são posicionadas à direita, principalmente por questões de segurança, fluxo de tráfego e acessibilidade. 

“O CTB recomenda que veículos mais lentos circulem pela faixa da direita e os veículos de transporte coletivo são, geralmente, mais lentos: mantê-los à direita garante que o fluxo de veículos mais rápidos nas faixas à esquerda não seja interrompido”, diz a secretaria. 

Além disso, de acordo com o Governo, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que a ultrapassagem de veículos deve ser feita pela esquerda. “Se a Linha Verde fosse posicionada à esquerda, aumentaria as situações de conflito e o risco de acidentes, aproximando os ônibus e motociclistas de veículos em alta velocidade e em ultrapassagem”, informou a Semobi.

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