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Solução para duplicação da BR-101 no ES deve ficar para 2024 

Governo Federal publicou edital para desestatizar a BR-101, BR-262 e BR-259

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Tráfego de veículos no km 318 da BR-101 Sul

A Eco101 desistiu de duplicar a BR-101 no trecho que corta o ES. Foto: Chico Guedes

A duplicação da BR-101, no trecho que corta o Espírito Santo, ao que tudo indica está bem longe de ser concluída. Pelo menos foi isso que sinalizou o Ministério dos Transportes nesta segunda-feira (27). 

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O órgão publicou no Diário Oficial da União um edital para a contração de um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para desestatizar as rodovias federais que cortam o Espírito Santo. Além da BR-101, estão no pacote as rodovias BR-262 e BR-259. 

Na prática, as obras – que estão paralisadas desde que a Eco-101 decidiu encerrar o contrato no ano passado – só devem acelerar de fato após a conclusão desse estudo, previsto para ser concluído em um prazo de pelo menos um ano. 

Essa é a previsão da Infra S.A, responsável pelo processo de licitação de contratação do estudo. A espera, no entanto, pode ser maior, já que 12 meses é o prazo para que a empresa selecionada apresente em audiência pública a conclusão do trabalho. 

Caso haja ajustes no projeto, a aprovação final deve se arrastar ainda mais. O valor total para realizar o estudo é de R$ 15, 6 milhões. 

Na tarde desta quinta-feira, o governador Renato Casagrande (PSB) informou que conversou com o presidente da Infra S.A, Jorge Bastos, e reafirmou que as obras da BR-101 são prioridades para o Espírito Santo. 

“Estamos com uma expectativa de que uma boa empresa seja vitoriosa e que possamos ter esse estudo que embase a nova concessão da BR-101 e que dê respostas para saídas da BR-262 e BR-259. 

Modelo do Mato Grosso

No mês passado, o governador Renato Casagrande foi a Brasília e se reuniu com o ministro da Infraestrutura, Renan Filho, para tratar do tema da concessão da BR-101. Na pauta, um pedido para acelerar um posicionamento sobre a possibilidade do governo estadual assumir a duplicação. 

O modelo é o mesmo adotado no Mato Grosso e dependeria da possibilidade dos resultados de viabilidade econômica do estado. 

Já em relação à BR-262, Casagrande pediu para que o Governo encontrasse uma solução para a duplicação e que fosse feito investimento com dinheiro da União, já que nenhuma empresa privada se mostrou interessada na concessão. 

A concessão da BR-262 não atraiu interessados. São mais de 670 quilômetros de pistas, com a previsão de duplicação de 402 quilômetros e outros 360 de faixas adicionais e vias marginais.


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