Dia a dia
Serra lidera número de homicídios no Carnaval. Veja o ranking
Ao todo, durante o feriado de Carnaval foram registrados 15 assassinatos nos municípios do Espírito Santo
A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp) divulgou, nesta quinta-feira (15), o número de homicídios registrados durante o período de Carnaval. Ao todo, foram 15 mortes. Uma a mais do que no mesmo período do ano passado.
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O maior número de crimes aconteceu no domingo de Carnaval, com oito mortes. Em seguida, a Quarta-feira de Cinzas, com seis mortes. Na terça-feira foi registrada apenas uma ocorrência. Na sexta, sábado e segunda-feira não houve homicídio.
O município de Serra liderou o ranking de assassinatos com três ocorrências. Em seguida aparecem Cariacica, São Mateus e Vitória, com duas mortes cada. Os outros registros aconteceram em Colatina, Laranja da Terra, Pedro Canário, Vila Velha, Conceição da Barra e Montanha.
O secretário de Segurança Pública, Eugênio Ricas, esse é o segundo melhor resultado da série histórica de homicídios no Espírito Santo. O primeiro aconteceu em 2022, com 14 assassinatos.
“Nenhum dos crimes tiveram ligação direta com o Carnaval. Isso mostra que o planejamento das forças policiais foi muito bem feito. Foram mais de 2,3 mil homens e mulheres atuando em conjunto para garantir um carnaval mais pacífico para a sociedade do Espírito Santo”, destacou.
Baile Clandestino no Carnaval
Durante a coletiva de imprensa, foram apresentados dados referentes também à realização de bailes clandestinos e uso da força policial para dispersar os foliões que participavam desses eventos.
Ao todo, foram identificados 12 bailes clandestinos, conhecidos como “Mandela”: quatro em Vila Velha, quatro em Serra, três em Cariacica e um em Vitória.
Na Capital, de acordo com o comandante-geral da PM, Douglas Caus, foi necessário o uso da força para dispersar manifestantes no Centro de Vitória em um evento que aconteceu após o horário determinado pela prefeitura.
De acordo com o comandante, no local havia várias pessoas traficando drogas e uso de caixas de som com volume alto. Como não foi respeitada a ordem para desobstrução da via pública, foi usado equipamento não letal.
“O uso da força foi progressivo e adequado. Antes é feito um diálogo, uma negociação. Durante nossa ação várias pedras, pedaços de pau, latas e garrafas foram arremessadas contra os policiais”, explicou Caus.
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