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Professor que amarrou aluno em cadeira é indiciado em Vitória

O caso ocorreu no dia 11 de junho em uma escola de ensino integral em Tabuazeiro. Caso será encaminhado ao MPES

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Menino tem pé amarrado em cadeira por professor. Foto: Divulgação

O professor de Ciências de uma escola de ensino fundamental de Vitória acusado de amarrar, com uma fita, os tornozelos de um aluno de 12 anos em sala de aula no mês passado, foi indiciado pela Polícia Civil. O caso ocorreu no dia 11 de junho em uma escola de ensino integral em Tabuazeiro. O pai do aluno flagrou a cena quando foi buscá-lo.

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Segundo a Polícia Civil, as investigações sobre o caso foram concluídas, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O professor foi indiciado no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento). O procedimento foi encaminhado ao Ministério Público para análise.

A prefeitura de Vitória afastou o profissional por mais 30 dias. Ele está afastado desde o dia 15 de junho. Segundo a Secretaria de Educação, o caso está sendo tratado pelas instâncias competentes. Na Corregedoria da Prefeitura de Vitória ele responde a Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Também foi solicitado o compartilhamento de provas à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Na época, o advogado Ugo Fleming, que está representando o professor de Ciências, diz que ele já teve depressão há alguns anos e está passando por um novo quadro de depressão e ansiedade após enfrentar problemas familiares de saúde. O advogado diz que no momento o professor está afastado de suas funções, tendo em vista que apresentou laudo médico e está impossibilitado de ser ouvido no processo administrativo por causa dos abalos emocionais sofridos e da medicação forma que está tomando.

O advogado destaca que considerando o despacho do delegado da DPCA, não houve “maus tratos” na atitude adotada pelo professor, por não ter exposto em perigo a vida e na saúde do adolescente e afirmou ainda em que nenhum momento houve agressão física e verbal ao estudante.  “Ressaltamos que o sentimento de constrangimento é um sentimento subjetivo do adolescente e em nenhum momento o professor quis causar constrangimento”, afirma.


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