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Bem-estar

Primeiro lote de vacinas do ES deve ir para profissionais da saúde

A aplicação está marcada para começar nesta segunda-feira, dia 18, deve seguir pelas próximas duas semanas e funcionará com um sistema de duas doses

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A prioridade na primeira fase de vacinação contra a covid-19 no Espírito Santo deverá ser dos profissionais da Saúde. Em entrevista à BandNewsFM ES, a epidemiologista Ethel Maciel afirmou que apesar da fase inicial abrigar outros grupos, a incerteza em relação à chegada de mais doses restringe a vacinação no momento aos profissionais da linha de frente no combate à pandemia. O governador Renato Casagrande anunciou nesta segunda-feira (18) o recebimento de 101.320 doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Elas dariam para vacinar cerca de 50 mil pessoas com duas dosagens da vacina.

A aplicação deve ser feita nas próximas duas semanas e funcionará com um sistema de duas doses, com um intervalo máximo de aproximadamente 1 mês. “A vacinação inicialmente deve focar nesse grupo que está em maior risco. Se tivermos um espaçamento além do que foi estudado em ensaios clínicos, eu considero que pode ser perigoso, pois não temos uma informação sobre isso. Precisamos manter um máximo de 28 dias” afirma Ethel.

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Além dos profissionais da Saúde, o grupo prioritário é composto por indígenas, idosos a partir de 75 anos e pessoas institucionalizadas com 60 anos ou mais. Ele soma 289.400 mil pessoas. A possibilidade de estender o número de pessoas atendidas para todo o grupo ainda nos próximos dias depende da garantia do recebimento de mais doses da vacina.

“Apesar de ser possível, a preocupação que eu vejo no momento é de garantir que a segunda dose exista. Depende muito de quantas vacinas desses 4 milhões de doses que o Instituto Butantan possui virão pro estado no futuro. Ainda não sabemos.” diz Ethel.

A epidemiologista conclui que para atingir a eficácia completa do imunizante é necessária a dosagem dupla. “É preciso reforçar que a eficácia atingida só é completa após a segunda dose. isso ficou comprovado em ensaios clínicos realizados com a Coronavac no país. Os 70% de eficácia dependem disso. Por isso é essencial que todos tomem a primeira e segunda dose dentro do intervalo adequado.”