Dia a dia
Suspeito de envolvimento na morte de empresário na Praia da Costa é preso
Arthur Laudevino, de 22 anos, foi detido em Minas Gerais oito dias após a morte de Wallace Borges Lovato, em Vila Velha

Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, foi preso, suspeito de participar da execução do empresário na Praia da Costa. Foto: Reprodução
O caso da execução do empresário Wallace Borges Lovato, de 42 anos, ganhou um novo desdobramento nesta semana. O principal suspeito de envolvimento direto no crime foi preso na manhã da última terça-feira (17), em Minas Gerais.
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O homem detido é Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos. Ele foi localizado em território mineiro, mas as investigações e a operação que resultaram na prisão foram conduzidas pela Polícia Civil do Espírito Santo. Por isso, as autoridades mineiras não divulgaram detalhes sobre a ação que resultou na captura.
O assassinato de Lovato aconteceu no dia 9 de junho, na Praia da Costa, em Vila Velha, quando ele saía do prédio onde funcionava uma de suas empresas. O crime foi registrado por câmeras de segurança. Nas imagens, é possível ver o empresário dentro de uma BMW, que foi emparelhada por outro veículo, de onde partiram os disparos. Wallace foi atingido e chegou a ser socorrido por amigos, mas morreu no hospital.

Empresário Wallace Borges Lovato, de 42 anos, foi assassinado a tiros na tarde o dia 9 de junho, em Vila Velha. Foto: Arquivo Pessoal
O secretário de Estado da Segurança Pública, Leonardo Damasceno, já havia classificado o assassinato como uma execução planejada. Segundo ele, o crime teve um mandante e foi realizado com organização. “Foi uma execução. Obviamente foi um crime planejado, organizado, e temos um mandante com toda a certeza do crime e com uma motivação”, afirmou Damasceno durante entrevista coletiva na sexta-feira (13).
Um dos elementos que reforçam a tese de crime premeditado foi o uso de um veículo clonado na ação. O Fiat Pulse cinza, utilizado para abordar a vítima, foi localizado dois dias após o homicídio, abandonado próximo à alça da Terceira Ponte, em Vitória. A perícia da Polícia Científica confirmou que o carro era clonado e que o veículo original havia sido roubado fora do Espírito Santo. As autoridades também conseguiram rastrear o trajeto do carro até chegar ao estado.
Até então, a Polícia Civil capixaba vinha mantendo sigilo sobre as linhas de investigação, principalmente quanto à motivação do crime. As apurações continuam para identificar todos os envolvidos e o possível mandante. A Polícia informou que os próximos passos da investigação só serão divulgados quando houver avanços concretos.
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