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Dia a dia

Preso acusado de fazer arrastão em salão de beleza em Itapuã 

O crime aconteceu no dia 1º de abril de 2023, em Vila Velha, e teve a participação de uma cúmplice

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O bandido fez oito mulheres reféns, uma delas grávida, em um salão de beleza. Foto: Reprodução (PCES)

O acusado de promover um arrastão com reféns em um salão de beleza no bairro Itapuã, em Vila Velha, Welton Pereira de Oliveira, foi preso na madrugada desta quinta-feira, no bairro Cobi de Baixo, no mesmo município. 

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O crime aconteceu no dia 1º de abril deste ano. Na ocasião, oito mulheres, uma delas grávida, foram feitas reféns. O assaltante levou ainda das vítimas e do estabelecimento aparelhos de celular, notebooks, joias e leitoras de cartão de crédito. 

O material do roubo não foi recuperado. A polícia informou que o acusado negociou a venda das mercadorias e, no caminho para entregá-las, foi assaltado e perdeu inclusive a arma utilizada no arrastão. 

“É uma alegação que não temos como confirmar a autenticidade. Ele afirmou ainda que vai se vingar desse indivíduo dentro do sistema prisional e disse que não poderia haver esse tipo de conduta entre bandidos”, explicou o delegado titular do 6º Distrito de Polícia de Vila Velha, Guilherme Eugênio. 

Antes de invadir o estabelecimento, o acusado contou com a colaboração de uma cúmplice, que foi a responsável por entrar no salão e conferir se a ação podia ser realizada. 

A prisão aconteceu em uma operação que envolveu agentes de segurança da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal de Vila Velha. Ao todo, foram dois meses de investigação até chegar ao acusado. 

Helton já tinha sido preso outras duas vezes por porte de arma e tráfico de drogas. A mulher que foi cúmplice do crime ainda não foi identificada pela polícia. 

Logo após o crime, a polícia chegou a fazer uma abordagem ao acusado após identificá-lo conduzindo a moto usada no assalto. No entanto, ele abandonou o veículo e conseguiu fugir a nado por um valão próximo à Segunda Ponte. 

De acordo com o delegado, o acusado confessou o crime e afirmou que cometeu o assalto para quitar dívidas. 

“Ele tentou se evadir, mas foi cercado por policiais que o aguardavam do lado de fora. Foi um cerco bem montado, de sucesso e em uma área muito difícil, com possibilidade de resistência, o que felizmente não aconteceu”, explicou Eugênio.


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