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Por dentro da obra: Centro Integrado Familiar de VV pode ter entrega antecipada

A obra começou em julho e está com 40% dos trabalhos executados. A previsão era de conclusão em julho de 2024, mas pode ser entregue antes

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Obra do Centro de Atendimento Integrado Familiar, em Vila Velha. Fotos: Patrícia Battestin

Um grande espaço repleto de mato, que se torna um local de esperança e acolhimento. Estamos falando do terreno de mais de 11 mil m², localizado em Araças, em Vila Velha, que aos poucos ganha forma para se tornar o Centro de Atendimento Integrado Familiar.

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O centro terá capacidade para atender cerca de 1.5 mil pessoas com deficiência intelectual, múltipla e autismo. A obra, que é uma parceria entre o governo do estado e a Prefeitura de Vila Velha, começou em julho e está com 40% dos trabalhos executados.

Nossa equipe acompanhou uma visita técnica ao local. Hoje a atividade é intensa. As paredes estão sendo erguidas. As bases de alguns módulos já estão prontas. É possível perceber onde cada um será instalado, onde será a área para as famílias, a quadra e a piscina.

Depois de pronto, o Centro de Atendimento Integrado Familiar contará com área verde, quadra poliesportiva, centro educacional, área de cozinha, centro de convivência, piscina aquecida, praça com bancos e brinquedos, centro de atendimento psicossocial e praça para as famílias. E pode ser entregue para a população antes do planejado.

“A obra está caminhando bem, os trabalhos estão bem avançados. O prazo é entregar em julho de 2024. Mas estamos fazendo de tudo para entregar o quanto antes para a população”, disse secretária de Obras e Projetos Estruturantes de Vila Velha, Menara Cavalcante.

Menara também explicou que esse projeto foi avaliado e discutido para que as pessoas atendidas se sintam confortáveis e consigam ter acesso aos espaços. “Tudo aqui foi pensado, como as cores de cada módulo, a estrutura é toda linear, para facilitar a mobilidade, todos os módulos se integram. Pensamos também em ter uma área de convivência para as famílias que vão trazer os filhos e aguardar por aqui”.

A secretária municipal de Assistência Social, Letícia Goldner, reforçou a importância da obra, que vai acolher toda a família. “Vila Velha é o segundo município do Espírito Santo com o maior número de pessoas com deficiência. Tirar a pessoa com deficiência intelectual e múltipla e autismo da invisibilidade é muito importante. A cidade, ao longo dos últimos anos, perdeu muitas instituições sociais privadas com fins públicos que atendiam pessoas com deficiência. Então, existe uma carência muito grande deste tipo de atendimento que contemple, além da pessoa com deficiência intelectual, múltipla e autismo, as suas famílias também, que precisam desse suporte, desse apoio a vida inteira”, acrescentou.

Letícia explicou ainda que, no início de 2024, o município vai lançar o chamamento público para que o espaço seja administrado por uma instituição da sociedade civil organizada, conforme prevê normas legislativas.

APAE

Entre as instituições que podem ocupar o espaço está a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Vila Velha (Apae). Atualmente, a instituição atende 465 famílias. Caso seja a escolhida, poderá triplicar a capacidade.

“Hoje nosso maior limitador é o espaço físico. Com a estrutura que possuímos, não temos condições de receber mais famílias”, explicou a coordenadora geral da Apae Vila Velha, Maria Eliza Martins de Melo.

Eliza revelou que atualmente cerca de 900 famílias aguardam na fila para receber atendimento na instituição. Muitas esperam por anos. “A gente fica numa situação muito complicada. Entendemos as necessidades daquelas famílias, mas não temos estrutura física para recebe-la”, disse.

Caso a instituição seja a contemplada, as 900 famílias que hoje aguardam por uma vaga, poderão ser atendidas. “Só de ter a possibilidade de participar deste chamamento, já é uma alegria muita grande. Uma esperança de que poderemos ampliar nosso atendimento e acolher de maneira ainda melhor essas famílias”, concluiu Maria Eliza.


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