fbpx

Dia a dia

PM estuda estratégia para retirar MST de terras em Aracruz

A ação da PM será necessária caso haja resistência por parte dos integrantes do MST

Publicado

em

Áreas da Suzano foram ocupadas pelo MST. Foto: Divulgação

A Polícia Militar deu início a um estudo para começar a retirar, em caso de resistência, os integrantes do Movimento Sem Terra, que ocupam desde o fim de semana duas propriedades que pertecem à Suzano, em Aracruz. 

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, os líderes do movimento já foram notificados da decisão de reintegração de posse, mas a Polícia Militar precisa cumprir alguns protocolos antes de iniciar a operação.

Ramalho informou ainda que a PM já está no local do acampamento fazendo um mapeamento de risco da área que será restituída. Após essa análise, é realizada uma reunião preparatória com representantes das polícias Militar e Civil, além de membros das secretarias de Direitos Humanos e Assistência Social, tanto estadual quanto municipal.

A preparação é necessária para que “possamos fazer a remoção dessas pessoas e não colocarmos em risco crianças e idosos. Tem todo um protocolo que tem que ser seguido. Caso exista resistência da saída, aí sim vamos entrar com o efetivo operacional da Polícia Militar”.

A assessoria de imprensa da Suzano informou que os manifestantes ainda estavam nas propriedades da empresa até a tarde desta quarta-feira (19).

A ocupação das terras por parte do MST é um movimento nacional e acontece também em outros estados. A manifestação faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Terra e pela Reforma Agrária. As ações acontecem em pelo menos sete estados no chamado abril vermelho.

“Ocupar terras não vem de vontade, mas de necessidade. Não queremos guerra, queremos terra para trabalhar”, disse João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST, ao UOL.

O ato também ocupou sedes do Incra, fazendo com que o governo federal cedesse à pressão e nomeou sete novos superintendentes regionais do órgão. Desde domingo, 16, o MST promove invasões de sedes regionais do órgão federal e de fazendas produtivas para pedir a substituição imediata de superintendentes do instituto nomeados durante o governo de Jair Bolsonaro e que o governo nomeie “pessoas comprometidas com a reforma agrária”.

As mudanças já aconteceram no Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro e Mato Grosso.


Valorizamos sua opinião! Queremos tornar nosso portal ainda melhor para você. Por favor, dedique alguns minutos para responder à nossa pesquisa de satisfação. Sua opinião é importante. Clique aqui