Pets são proibidos em parques estaduais; entenda os motivos

Cachorro no parque. Foto: FreePik

A entrada de animais domésticos, como cães e gatos, é proibida nos parques estaduais do Espírito Santo. A restrição, prevista na Lei Estadual nº 10.094/2013, tem como objetivo proteger a fauna e a flora silvestres, evitando impactos negativos ao ecossistema. O abandono de animais nessas áreas também é considerado crime de maus-tratos, conforme a Lei Federal de Crimes Ambientais.

De acordo com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), os parques estaduais são espaços dedicados à conservação ambiental e ao uso sustentável, desempenhando um papel essencial na preservação da biodiversidade. A presença de cães e gatos pode causar desequilíbrio ecológico, interferindo no comportamento da fauna nativa e aumentando o risco de predação e transmissão de doenças.

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A coordenadora de Gestão de Unidades de Conservação do Iema, Joseany Trarbach, explica que a interação entre animais domésticos e silvestres pode ter consequências graves. “Cães e gatos podem competir por território, transmitir zoonoses e afetar a saúde dos animais nativos e das pessoas”, afirma.

Doenças como cinomose, toxoplasmose e raiva já foram registradas em animais silvestres após contato com espécies domésticas, representando um risco também para a saúde pública. Por instinto, cães e gatos podem caçar pequenos mamíferos e aves, ameaçando populações vulneráveis e comprometendo o equilíbrio ambiental.

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Para evitar esses impactos, o Iema reforça a importância de manter os animais domésticos vacinados e respeitar as normas dos parques estaduais. Joseany Trarbach destaca que essas regras são essenciais para garantir a preservação dos ecossistemas e os benefícios ambientais que os parques oferecem, como o controle de pragas e a melhoria da qualidade do ar.