fbpx

Dia a dia

Perigo em alto mar: com prancha, capixaba chega perto de navios

Os vídeos do universitário Gabriel Rocha perto de navios em alto mar chegaram a ter mais de 10 milhões de visualizações nas redes sociais

Publicado

em

Navios alto mar

O universitário Gabriel Rocha viraliza com vídeos bem próximo de navios atracados no estado. Foto: Divulgação (acervo pessoal)

Chegar em uma prancha de stand-up até próximo dos navios atracados em alto mar no litoral capixaba parece ser um perigo e tanto. Mas não para o universitário do curso de Direito Gabriel Rocha, de 18 anos de idade.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

A aventura de se aproximar das embarcações em cima de uma prancha é gravada e divulgada em suas redes sociais. Os vídeos, claro, viralizaram e alguns chegam a ter mais de 10 milhões de visualizações.

Em uma dessas aventuras, ele chegou bem perto de um navio que, segundo ele, foi o maior que já viu até agora. No vídeo postado nas redes sociais, o rapaz quase é derrubado da prancha pela pressão feita pelo navio em alto mar.

Apesar do perigo, ele diz que no início teve medo, mas hoje já se acostumou. “Nas primeiras vezes que fui senti muito medo, principalmente quando era de madrugada. Mas eu tenho o medo como um desafio a ser vencido e nunca como um limite para um objetivo”, afirmou.

Gabriel Rocha se aventura em uma prancha de stand-up e chega bem perto dos navios. Foto: Divulgação (acervo pessoal)

O espírito aventureiro ele herdou do pai que sempre o incentivou a praticar esportes, desde o surf, montain bike e trilhas radicais.

“A primeira vez que fui foi por curiosidade para saber como é ver um navio de perto em alto mar. Vivo me desafiando e comecei a gravar os vídeos e eles viralizaram. E isso me motivou a voltar, até porque isso me traz muita paz, esse silêncio do alto mar e o contato com a natureza”, explicou.

E não basta apenas não ter medo do perigo. É preciso também ter muita disposição para remar até chegar perto das embarcações. Dependendo da distância onde estão atracados, a viagem pode durar até duas horas para ir e mais duas para voltar.

A família de Gabriel no início ficava preocupada e chegou, inclusive, a proibí-lo de se aventurar dessa forma. “Com o tempo fui convencendo, fazia aparentar mais seguro do que é e eles me liberaram. Agora vou quase toda semana e eles meio que acostumaram”, disse.

A reportagem do Portal ES360 procurou a Capitania dos Portos do Espírito Santo para saber se essa prática é autorizada, mas até o fechamento não obtivemos retorno.


Valorizamos sua opinião! Queremos tornar nosso portal ainda melhor para você. Por favor, dedique alguns minutos para responder à nossa pesquisa de satisfação. Sua opinião é importante. Clique aqui