PCC mata empresário de jogadores da Seleção Brasileira

Vinicius Gritzbach foi jurado de morte pelo PCC. Foto: Reprodução

O empresário de grandes jogadores da Seleção Brasileira Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, foi morto em um tiroteio no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nesta sexta-feira (8). O confronto teria acontecido entre criminosos do PCC e policiais, e na troca de tiros, outras quatro pessoas também foram baleadas.

Gritzbach era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) por supostamente ter mandado matar dois integrantes da facção. Em dezembro de 2023, ele foi alvo de um suposto atentado na sacada de um apartamento na região de Anália Franco, na zona leste da capital paulista.

Atletas e lavagem de dinheiro

O Ministério Público apura a participação do PCC em negociações de jogadores com grandes clubes brasileiros para lavar dinheiro do tráfico internacional de drogas. Entre seus supostos clientes estão Rafael Maeda, o ‘Japa’, e Danilo Lima, o ‘Tripa’, que atuavam como agentes de futebol. Os dois teriam ligação com três empresas citadas em delações premiadas, que agenciaram jogadores como Éder Militão, atualmente no Real Madrid, e Emerson Royal, hoje no Milan.

Empresas ligadas a Gritzbach também já agenciaram Bremer (Juventus), Du Queiroz  (ex-Corinthians e agora no Grêmio) e Igor Formiga (também ex-Corinthians e agora defendendo o Novorizontino). De acordo com o MP, nomes como Gustavo  Scarpa, Guilherme Biro e Murillo também são citados na investigação.

No entanto, a investigação se concentra em atletas revelados na base do Corinthians, que já deixaram o clube. As delações apontam que o PCC teria utilizado contratos de transferência desses jogadores para lavar dinheiro ilícito.

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