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Passageiro sobrevive à queda de avião que matou 290 pessoas na Índia

Aeronave com 242 pessoas a bordo caiu perto do aeroporto de Ahmedabad, na Índia, e atingiu alojamento de estudantes de medicina

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Avião caiu no oeste da Índia segundos depois da decolagem. Foto: Reprodução/X

Avião caiu no oeste da Índia segundos depois da decolagem. Foto: Reprodução/X

Um avião da companhia Air India caiu nesta quinta-feira (12) nas proximidades do aeroporto da cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia. A aeronave transportava 242 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Uma pessoa sobreviveu à queda.

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De acordo com a agência ANI, o passageiro sobrevivente saiu caminhando dos destroços. O cidadão britânico de origem indiana carregava o bilhete de voo no momento em que foi socorrido.

Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos, relatou que escapou da queda, mas tudo aconteceu muito rápido. “Apenas trinta segundos após a decolagem, houve um barulho alto e então o avião caiu,” relatou da enfermaria.

Vítimas

A polícia informou que mais de 290 pessoas morreram no acidente, incluindo passageiros e vítimas que estavam em solo. No avião, 169 eram cidadãos indianos, 53 britânicos e outros portugueses, canadenses e ainda alguns que não tiveram a nacionalidade informada.

As autoridades da Índia confirmaram que o ex-ministro-chefe de Gujarat, Vijay Rupani, estava entre os passageiros. A informação foi divulgada por representantes de seu partido ao jornal norte-americano The New York Times.

A aeronave caiu sobre um prédio residencial usado como alojamento para estudantes de medicina. “Já liberamos cerca de 70% a 80% da área e em breve liberaremos o restante,” afirmou um oficial sênior da polícia local. O edifício era ocupado por alunos da Faculdade de Medicina BJ. Segundo o jornal The New York Times, cinco estudantes morreram.

Declarou mayday

Pouco antes da queda, o piloto declarou “mayday” à torre de comando. No entanto, logo depois, a comunicação foi interrompida. “Mayday” é um código internacional usado em emergências graves, quando há risco iminente e necessidade urgente de socorro. O padrão é repetir a palavra três vezes. No caso do acidente, o piloto mencionou o termo apenas uma vez. Autoridades acreditam que o sinal pode ter sido cortado antes da transmissão completa.