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Dia a dia

Para o DNIT, 94% das estradas federais do ES estão boas

A média nacional de rodovias avaliadas como boas está em 70%, e o desempenho do Espírito Santo, com 94%, é muito acima dessa média

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Rodovias estaduais se destacam. Na foto a BR-259, em Baixo Guandu.

Rodovias em boas condições para tráfego. Foto: Dnit/Divulgação

O Espírito Santo apresentou o melhor resultado da região Sudeste no Índice de Condição da Manutenção (ICM) do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (DNIT), com 94% da malha rodoviária federal classificada como boa. Esta é a melhor marca alcançada pela autarquia, desde 2016.

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A secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, atribuiu esse resultado aos investimentos do Ministério dos Transportes e à gestão eficiente, que envolveu intervenções realizadas no momento adequado e com as soluções corretas.

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A secretária esclareceu que a avaliação se refere à malha federal não concedida no Espírito Santo, que inclui rodovias como a BR-259, BR-262, BR-447 e BR-381, todas sob a gestão do DNIT. “Essas obras são executadas com recursos do governo federal, sendo todas obras do DNIT”, afirmou. Atualmente, 100% da malha rodoviária federal do estado está coberta por contratos, permitindo a realização contínua de trabalhos de manutenção, restauração e conservação.

O índice de condição da malha, desenvolvido pelo DNIT, avalia diversos parâmetros técnicos, como sinalização, drenagem e a ausência de buracos nas rodovias. Viviane Esse ressaltou que outros aspectos como a visibilidade da sinalização vertical, a roçada das rodovias e a avaliação da drenagem também são considerados, sempre com foco na experiência do usuário que trafega pelas vias.

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Além disso, a Confederação Nacional de Transportes (CNT) também realiza uma verificação dessas condições. “Fechamos o mês de maio com essa condição da malha. É muito importante utilizar os nossos recursos para ampliação de capacidade, duplicação, faixas adicionais e melhorias em cidades, mas também reservar parte desse valor para a manutenção do bem público, que são as rodovias”, disse a secretária.

CENÁRIO NACIONAL DAS RODOVIAS

A média nacional de rodovias avaliadas como boas está em 70%, segundo o Índice de Condição da Manutenção (ICM) do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (DNIT).

Na avaliação divulgada neste mês de junho, com dados referentes ao mês de maio, mais de 42 mil quilômetros das rodovias brasileiras têm avaliação boa de ICM, seguidos de 10,6 mil quilômetros com avaliação regular, o que corresponde a cerca de 18% do total. Os outros 12% (7,6 mil quilômetros) completam o índice, com avaliação ruim ou péssima.

ELEVAÇÃO

Em comparação com dezembro de 2022, o DNIT elevou o nível de mais de 10 mil quilômetros de estradas classificados como “bom”. À época, eram 31,8 mil quilômetros, apenas 52% do total. Elevando em mais de 32% a malha com classificação boa desde o início da gestão atual.

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O ICM foi criado pelo DNIT para avaliar a condição da manutenção das rodovias sob sua jurisdição, de forma a servir como referência para o acompanhamento das ações da autarquia. O índice é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo é composto pelo Índice de Pavimentação – IP (panelas, remendos e trincas) – que representa 70% do valor final – e pelo Índice de Conservação – IC (roçada, drenagem sinalização horizontal e vertical), que representa os 30% restantes.


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