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Dia a dia

Para ampliar testagem, Estado vai contratar laboratórios para fazer 60 mil exames de covid

De acordo com o edital publicado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), o contrato irá prever a realização de até 2 mil testes por dia e terá duração de três meses. Cada exame custará ao governo do estado R$ 160

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OMS: testes populacionais amplos de covid-19 nem sempre são úteis. Foto: Reprodução

Testes de covid-19. Foto: Reprodução

Com o aumento do número de casos de covid-19 nas últimas semanas, o governo do Estado vai contratar laboratórios particulares para acelerar a realização dos exames no Espírito Santo. O edital prevê a contratação de 60 mil testes do tipo PCR, que é capaz de diagnosticar se o paciente estava doente no momento da coleta do material.

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De acordo com o edital publicado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), o contrato irá prever a realização de até 2 mil testes por dia e terá duração de três meses. Cada exame custará ao governo do estado R$ 160, pela tabela SUS.

Na última semana, uma portaria publicada pela Sesa informava que o Lacen havia extrapolado sua capacidade de realização de novos testes. Com materiais aguardando análise, a solução encontrada pelo estado foi a contratação dos laboratórios particulares.

O prazo para que esses laboratórios manifestem interesse em realizar os testes seguirá até que seja encerrado o período de Emergência em Saúde Pública, que vigora no Espírito Santo e não tem data para acabar.

O aumento da demanda também fez com o que a Secretaria suspendesse os testes para pessoas assintomáticas que tiveram contato com pacientes que testaram positivo para a covid-19. A realização de exames para esse grupo de pessoas havia sido adotada por conta da redução do número de novos casos no Espírito Santo durante os meses de setembro e outubro.

Em uma sequência de publicações em uma rede social, o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, manifestou preocupação com o avanço da covid-19 e afirmou que o estado já ultrapassou o recorde de testes positivos do primeiro pico da pandemia, entre junho e julho deste ano. Em junho foram realizados 31 mil testes e em novembro ultrapassou a marca dos 70 mil exames.

O secretário ressaltou que é possível que ocorra um cenário de estabilização da segunda expansão da covid-19 nas próximas semanas, mas a expectativa dessa queda sustentada pode ser frustrada pelo resultado das aglomerações que podem acontecer por conta das festas de fim de ano.