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Mulheres rompem ciclo de violência com empreendedorismo no ES

O ES ocupa a quinta posição nacional em termos de proporção de mulheres com 18 anos ou mais que já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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Mulheres rompem ciclo de violência com empreendedorismo

Mulheres rompem ciclo de violência com empreendedorismo. Foto: divulgação

O Espírito Santo ocupa a quinta posição nacional em termos de proporção de mulheres com 18 anos ou mais que já sofreram violência psicológica, física ou sexual por parte de um parceiro íntimo, atual ou anterior.

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A Kézia Alice dos Prazeres, moradora de Feu Rosa, na Serra, já foi parte desta realidade. Mas ela viu no empreendedorismo um caminho para a mudança de rumo na vida. Ela explicou que nenhuma mulher que não tenha autonomia financeira consegue se libertar da violência.

Kézia conta que antes de iniciar seu próprio negócio, a sua única fonte de renda era um trabalho formal, insuficiente para sustentar seus filhos e pagar o aluguel. Com o tempo, aprendeu a valorizar seu artesanato como uma fonte de renda sustentável, utilizando materiais reciclados e unindo-se a outras mulheres para criar uma rede de produção e vendas.

A grande virada para Kézia ocorreu quando ela conseguiu um pedido substancial que possibilitou sua independência financeira. “No dia que peguei um pedido grande que me proporcionou uma renda maior, vi que poderia me libertar, deixar ele e abandonar aquela situação”, recorda. Apesar das dificuldades, inclusive enfrentando violência severa nesse processo, ela conseguiu se libertar e se estabelecer.

Kézia agora lidera o programa Potência Feminina, em parceria com o Instituto Rede Mulher Empreendedora e o Instituto Google, capacitando mais de 6.2 mil mulheres e coordenando projetos que fomentam negócios liderados por mulheres nas periferias.

Oportunidades e fomento pequenos negócios

Com políticas públicas voltadas para criar ou desenvolver os pequenos negócios no Espírito Santo, a Aderes tem desenvolvido diversas ações para criar essas oportunidades. Entre os serviços ofertados, destacam-se os cursos de capacitação empreendedora, consultoria, feiras comerciais, crédito orientado e produtivo, além da entrega de equipamentos. Essas ações são voltadas para atender, inclusive, mulheres que estão em situação de vulnerabilidade.

Para aquelas que precisam de ajuda, denunciem!

  • Disque-Denúncia: 181
  • Central de Atendimento à Mulher: 180
  • Defensoria Pública Estadual: (27) 99837-4549 (WhatsApp)
  • Ministério Público: 127

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