Dia a dia
Mulher flagrada fazendo sexo com mendigo quebra o silêncio: “Busco na Justiça os meus direitos”
Ela recebeu alta da clínica após passar por um período internada para realizar um tratamento após o surto

Sandra Mara Fernandes se pronunciou hoje (27) sobre o acontecimento. Foto: Reprodução/@sandramarafernandesoficial
Sandra Mara Fernandes, a mulher que teve relações sexuais com com o ex-morador de rua Givaldo Alves enquanto estava em surto psicótico, se pronunciou hoje (27) sobre acontecimento. Sandra quebrou o silêncio através das redes sociais.
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Na sexta-feira (22), ela recebeu alta da clínica após passar por um período internada para realizar um tratamento psiquiátrico. No texto, a mulher agradeceu pelo apoio do público e acusou o ex-morador de rua de usá-la como objeto de prazer. No pronunciamento, ela se disse vítima de chacotas e humilhações em redes sociais e veículos de comunicação, além de cobrar o apoio de outras mulheres que a criticaram.
O caso tomou repercussão nacional no dia 14 de março de 2022, após um vídeo divulgado pelo jornal Metrópoles viralizar nas redes sociais. Nas imagens e segundo relatos policiais, um morador de rua foi agredido por um personal trainer após ter sido flagrado tendo relações sexuais com a esposa do profissional, dentro de um carro.
Leia o comunicado na íntegra:
“Olá, me chamo SANDRA MARA FERNANDES , sou a mãe da Anna Laura e a esposa do @eduardoalvestrainer . Venho através dessa postagem agradecer as pessoas que se levantaram para me defender quando eu não tinha condições.
Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais.
Fui VÍTIMA de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui taxada como uma mulher qualquer , uma mulher promíscua , uma mulher com fetiches , uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior. Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu NÃO escolhi ter um SURTO, eu NÃO escolhi ter sido HUMILHADA, eu NÃO escolhi ter minha vida EXPOSTA e DEVASTADA!
Então, na condição onde estive eu sei que tinha legítimo DIREITO de ser DEFENDIDA. Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por àquilo. Agradeço também ao meu pai, minha madrasta , meus irmãos e amigos , que me acolheram e ajudaram o Eduardo e a Anna Laura . Sou profundamente grata aos profissionais que me ajudaram a compreender o que estava acontecendo quando eu já NÃO TINHA domínio da minha própria vida.
Hoje eu busco na JUSTIÇA os meus DIREITOS, pois nunca faltei com respeito com ninguém e não merecia ter sido tratada como uma qualquer , e , principalmente , ter sido usada como OBJETO de prazer durante DELÍRIOS e ALUCINAÇÕES que confundiram minha mente e me colocaram num contexto NOJENTO e SÓRDIDO . Sigo BATALHANDO, um dia de cada vez para retomar a minha existência e vou conseguir porque DEUS é maior e infinitamente bom!”.
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