Dia a dia
Morre aos 86 anos o músico Caçulinha
Caçulinha será lembrado como um maestro com ouvido absoluto, que dedicou seis décadas de sua vida à música popular brasileira
Rubens Antônio da Silva, popularmente conhecido como Caçulinha, faleceu na madrugada desta segunda-feira (05) aos 86 anos. O renomado músico estava internado há 10 dias no Hospital Santa Maggiore, em São Paulo, após sofrer um infarto.
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Caçulinha será lembrado como um maestro com ouvido absoluto, que dedicou seis décadas de sua vida à música popular brasileira. Sua carreira é marcada por performances ao lado de grandes artistas e pela gravação de mais de 30 discos, contribuindo de forma significativa para a cultura nacional.
O perfil oficial do músico no Instagram lamentou profundamente sua partida: “É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada.”
Sua contribuição ao entretenimento e à música brasileira deixou um legado imenso, pautado pelo amor à arte e pelo carisma que exibia em suas apresentações na televisão ao longo dos anos.
As cerimônias de velório e sepultamento de Caçulinha ocorrerão hoje. O velório está agendado para as 11h na Capela do Cemitério São Paulo, e o sepultamento às 16h no mesmo local, marcando o adeus a uma verdadeira lenda da música brasileira.
Trajetória profissional
Rubens Antônio da Silva, mais conhecido como Caçulinha, foi um acordeonista proeminente na música brasileira, colaborando com ícones como Tonico e Tinoco e Elis Regina. Sua carreira decolou em 1959 com seu primeiro disco solo, e ao longo dos anos, ele explorou diversos gêneros, gravando mais de 30 álbuns.
Em 1965, Caçulinha destacou-se no programa “O Fino da Bossa”, contribuindo significativamente para a popularização da bossa nova. Na década de 1970, ele lançou álbuns influentes como “Caçulinha aponta o sucesso” e acompanhou Inezita Barroso, reafirmando seu papel na música caipira.
Nos anos 1980, começou a se apresentar com Fausto Silva, combinando música e comédia, culminando com sua participação regular no “Domingão do Faustão” em 1989. Ao longo de sua trajetória, Caçulinha tocou com gigantes como Chico Buarque e Caetano Veloso, deixando um legado inestimável na música brasileira.
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