Morre aos 54 anos o músico Alexandre Lima

Morre aos 54 anos o músico Alexandre Lima. Foto: divulgação

Morreu durante a madrugada desta quinta-feira (28) o músico Alexandre Lima, de 54 anos. Ele estava no Hospital Estadual de Atenção Clínica (Heac), em Cariacica. A causa da morte não foi informada. Alexandre estava em coma desde 2013 quando sofreu uma anoxia cerebral no pós-operatório de um procedimento cardíaco.

O velório do músico, que ficou conhecido no cenário cultural do Espírito Santo por ser um dos componentes da Banda Manimal, será aberto ao público e acontece no Teatro Sônia Cabral, em Vitória, das 10h às 17h. O enterro será reservado à família.

Ao longo dos 10 anos que esteve em coma, Alexandre recebeu os cuidados da família. Na época da internação, ele ocupava o cargo de secretário municipal de cultura de Vitória. O governador do estado, Renato Casagrande, se manifestou, por meio das redes sociais, sobre a morte do cantor.

Alexandre Lima

Alexandre Lima se destacou no cenário musical brasileiro como vocalista da banda Manimal, contribuindo para a música regional com a fusão de ritmos como congo, rock, reggae e pop. Esta inovação musical, apelidada de “rockongo”, marcou a identidade da banda e abriu caminho para outras bandas capixabas, consolidando a música do estado no cenário nacional e internacional.

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Nos anos 90 e início dos anos 2000, Alexandre e suas bandas foram reconhecidos não apenas regionalmente, mas também em âmbito nacional e até internacional, com participações em importantes festivais e eventos pelo mundo. O reconhecimento alcançado levou à assinatura com grandes gravadoras, mas sempre mantendo a essência e a liberdade criativa que caracterizavam suas obras.

Entretanto, a trajetória de Alexandre tomou um rumo inesperado em 2013, quando problemas de saúde resultaram em um coma. Desde então, a dedicação da família, especialmente do irmão Amaro Lima, foi fundamental na manutenção de sua qualidade de vida. Através de campanhas de apoio e homenagens musicais, a família e a comunidade procuravam manter viva a memória e o legado de Alexandre Lima.

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