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Militares aceitam proposta de reajuste do governo do Espírito Santo

Governo deve enviar nesta sexta-feira (6) o projeto de lei para votação na Assembleia Legislativa

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Policiais se reúnem no Centro de Vitória. Foto: Chico Guedes

Em ato contra a primeira proposta do governo, policiais se reuniram no Centro de Vitória. Foto: Chico Guedes

 

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O governo do estado deve enviar nesta sexta-feira (6) à Assembleia Legislativa o projeto de lei com o plano de reajuste salarial das entidades de segurança pública do estado, que prevê aumento de salário já a partir deste mês de março. Na tarde desta quinta-feira, policiais militares e civis realizaram assembleia e aceitaram a proposta de reajuste salarial feita pelo governo do estado. Os reajustes devem contemplar 25,2 mil servidores e chegam a um ganho real de até 27,5% até 2022, no caso de soldados da PM.

O primeiro reajuste neste mês de março chegará a 9,5% para praças da PM, de soldado a primeiro-tenente, já que vão receber os 4% de aumento mais a incorporação da escala especial, que representa mais 5,5%. Os demais servidores vão receber 4% de aumento.

O plano do governo prevê ainda mais 4% de aumento em 2021 e 2022 para todas as categorias, além do reajuste de acordo com a inflação, em dezembro de cada ano. Os soldados da PM terão acréscimo de outros 4% em 2021 só para soldados (totalizando 8% em 2021). Além disso, todos receberão a incorporação de mais uma escala de trabalho em dezembro de 2022 (5,17%)

Segundo um dos representantes da Frente Unificada de Valorização Salarial (que reúne entidades militares e da Polícia Civil) tenente Emerson Luiz Santana, a aceitação da proposta teve a ressalva que a frente unificada se mantenha e continue a buscar outras melhorias para a categoria. A nota publicada pela frente após a assembleia destaca ainda que a votação foi apertada e acrescenta que os índices apresentados não satisfazem completamente as necessidades da categoria.

Para o secretário de estado de Governo, Tyago Hoffmann, o acordo do governo com as entidades militares representa o encerramento do que o estado viveu em 2017, durante a greve da PM. “Conseguimos resolver com diálogo o que ainda era alvo vivo na polícia, que foi o movimento de 2017. Agora é bola para frente e vida nova, com o governo e a polícia trabalhando com dedicação para continuar reduzindo os indicadores de violência e dar mais segurança à população”, frisa.

De acordo com o secretário, para o pagamento ser feito a partir deste mês, conforme prometido, deve ser pedida urgência na votação do projeto na Assembleia Legislativa, já na semana que vem.