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Médico internado no RS deve chegar ao ES na quarta-feira

O médico capixaba Walter José Roberte Borges está internado em estado vegetativo. O estado de saúde dele é gravíssimo

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Walter Borges médico capixaba internado no RS

Família de Walter Borges, se repara para receber médico capixaba internado no RS. Foto: reprodução redes sociais

A família do médico capixaba Walter José Roberte Borges, de 50 anos, se prepara para trazê-lo para o Espírito Santo. Walter está internado, em estado vegetativo, em um hospital do Rio Grande do Sul. O anestesista foi para o estado gaúcho para atuar como voluntário após as fortes chuvas que atingiram a região.

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Nós conversamos com Marlos Borges, que é primo do médico. Ele está cuidando da transferência, que deve acontecer até a próxima quarta-feira (29). “Nós já conseguimos com o Governo do Espírito Santo uma UTI para recebê-lo e com o governo do Rio Grande do Sul um avião para fazer esse traslado. O secretário de segurança, Eugênio Ricas, ajudou muito. Foi ele quem fez contato com o secretário de saúde, resolvendo a questão do leito para meu primo”, explicou Marlos.

No Rio Grande do Sul, a família de Walter Borges contou com a ajuda do Corpo de Bombeiros, que conseguiu a aeronave que permitirá que o médico seja atendido no Espírito Santo.

Ainda de acordo com Marlos, o estado de saúde do anestesista é gravíssimo. Ele está intubado, em estado vegetativo. “Ele precisa passar por uma traqueostomia (um procedimento cirúrgico, no qual é feita uma abertura frontal na traqueia do paciente). Como está intubado, acabou desenvolvendo uma infecção e ele precisa passar por este procedimento para que possamos trazê-lo em segurança”, detalhou o familiar.

Walter viajou para o Rio Grande do Sul com um grupo de médicos. Eles foram atuar como voluntários, pois a demanda por profissionais da saúde cresceu muito após as enchentes provocadas pelas fortes chuvas, que devastaram várias cidades gaúchas.

O médico estava atuando em Pelotas. Na última segunda-feira (20), ele infartou e precisou passar por uma cirurgia no Hospital Universitário da cidade. Após o procedimento, o anestesista foi ao banheiro e não retornou. “Ele foi encontrado desacordado. Ficou mais de 8 minutos sem oxigenação.”

Leandro Médice

No ultimo dia 13 de maio, o também médico capixaba Leandro Medice, de 42 anos, morreu após um mal súbito em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Ele viajou para o estado para atuar como médico voluntário e auxiliar as vítimas das chuvas.

Na madrugada de sábado, dia 11, às 4 horas, o médico saiu de uma cirurgia e partiu para sua primeira missão humanitária. Ele foi com a roupa do centro cirúrgico em um avião de pequeno porte junto com outros amigos médicos. Todos iriam trabalhar no sábado (11), e domingo (12), e retornariam na manhã desta segunda-feira (13).

O médico chegou a São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, onde gravou um vídeo com a coordenadora do abrigo pedindo doações para as vítimas das chuvas. Leandro chegou a fazer atendimentos no abrigo Oficinas. No local, mais de 1,3 mil desalojados, entre crianças, adultos e idosos, recebem atendimento médico e cuidados. Lá também são oferecidas refeições diárias, produzidas com as doações recebidas.

De acordo com o médico Carlos José Cardoso, o capixaba estava bem e não apresentava sinais de qualquer problema de saúde. Por volta de 6h30 da manhã, Cardoso chamou pelo médico, que dormia desde a noite anterior.

Ao perceber que não atendia aos chamados, o médico foi checar se Leandro estava bem, momento em que constatou o óbito. O dermatologista afirma que a causa da morte ainda é investigada e que é pouco provável que Medice tenha morrido em decorrência de problemas cardíacos.

“A gente não sabe o que é. A imprensa está falando que é infarto. Ele não tinha sinais de que infartou. Ele é cardiologista, se ele tivesse sentido alguma dor, alguma coisa, ele teria me chamado. Eu estava acordado, ele sabia que eu estava ao lado. Ele teve uma morte abrupta, uma morte imediata. E a gente não sabe o que é. Existem várias possibilidades, um derrame, uma embolia… Uma série de problemas que até agora a gente não sabe o que é”, explicou Carlos José.

 


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