Dia a dia
Máscaras deixam de ser obrigatórias em aviões e aeroportos
Decisão foi votada e anunciada pela Anvisa nesta quarta-feira

Aeroporto. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Nesta quarta-feira (1°), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. Todavia, a Agência segue recomendando o uso, principalmente para pessoas mais vulneráveis ou com sintomas respiratórios.
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A decisão foi unânime entre os diretores da Agência. O relator, Daniel Pereira, e os diretores Alex Machado, Rômison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e Antônio Barra Torres votaram pela retirada da regra. Ainda segundo Pereira, com o relator, a redução do número de internados e infectados permite a atualização da regra. Pereira ainda ressaltou a vacinação eficácia da vacina, essa sendo ainda a “medida de saúde pública mais efetiva” para prevenção da covid-19 e controle da pandemia.
O diretor da Anvisa, Daniel Pereira afirmou “diante do exposto, entendo que é chegada a hora de um novo normativo. Concluo, assim, pela necessidade de adequação do dispositivo para a retirada da obrigatoriedade de máscaras pelos viajantes”.
Entre a decisões revistadas e atualizadas, a Anvisa manteve o desembarque por filas no intuito de evitar aglomerações. Os diretores ainda ressaltam a importância de manter os procedimentos de limpeza e a disponibilização de álcool em gel nos aeroportos.
A diretora Meiruze Sousa Freitas também lembrou que a Anvisa, a depender do cenário da pandemia, pode voltar a adotar medidas mais restritivas. O uso de máscaras entrou em vigor entre 2020, foi abolido em agosto de 2022, mas voltou a ser implementado em novembro de 2022.
Na última vez em que a exigência havia sido revogada, a Agência avaliou o cenário pandêmico, na época esse permitia a conversão do uso compulsório em medida de proteção individual recomendada, devido ao “grau de conscientização vacinal” e boa aderência ao uso de máscara no Brasil, mesmo quando seu uso não é obrigatório. No entanto, considerando o aumento expressivo de casos, a Anvisa voltou a determinar a obrigatoriedade em novembro.
