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Dia a dia

Mais de 260 marquises têm risco de desabar no Centro de Vitória 

Na manhã desta quarta-feira, a marquise do antigo prédio da Caixa desabou no Centro de Vitória

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A marquise do antigo prédio da Caixa desabou nesta quarta-feira. Foto: Renato Rocha

O desabamento da marquise do antigo prédio da Caixa Econômica Federal, na manhã desta quarta-feira (21), no Centro de Vitória, acendeu o alerta para o problema que atinge também outros imóveis na Capital. 

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No incidente, ninguém ficou ferido. Por conta da queda da estrutura, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) solicitou à prefeitura de Vitória que faça a fiscalização em todos os imóveis da cidade para evitar desabamentos e, consequentemente, riscos à vida da população. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cidade e Habitação (Sedec) informou que já realiza a fiscalização rotineira de marquises e notifica qualquer necessidade de intervenção.

A Sedec acrescenta que, especialmente no Centro, intensificou esse trabalho desde agosto do ano passado. Em decorrência disso, 383 imóveis monitorados foram identificados com necessidades de intervenções e classificados com graus de risco alto, médio e leve. 

“Desse total, 167 responsáveis foram intimados e 49 multados. Até o momento 117 imóveis já regularizaram não conformidades”, diz um trecho do comunicado. Ou seja, 266 ainda correm o risco de desabamento. 

A recomendação do Crea-ES, no entanto, é de que, em caráter de urgência, seja interditado todo imóvel onde for constatado risco de colapso e desabamento de sua marquise. 

Além disso, o órgão pede que os proprietários ou representantes legais sejam notificados para executarem os devidos reparos no sentido de eliminar os riscos constatados nas marquises, sob pena de interdição da edificação.

“Diante da emergência ocorrida e do estado das marquises que existem no município, a medida é extremamente necessária para evitar novos riscos de colapso dessas estruturas e evitar graves acidentes à vida humana”, disse o presidente do Crea-ES, Jorge Silva.


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