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Dia a dia

Mais de 173 mil não sabem sequer ler e escrever um bilhete no ES

Os dados sobre a educação no país fazem parte do Censo 2022 divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (17). O ES é o nono com maior taxa de pessoas alfabetizadas

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Os dados so Censo 2022 sobre analfabetismo foram divulgados pelo IBGE Foto: Divulgação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (17), os dados referentes ao censo 2022 na área de educação. No Espírito Santo, a taxa de pessoas alfabetizadas é de 94%, a 9ª maior do país.

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Os resultados do Censo Demográfico 2022 mostravam que, no Espírito Santo, havia 3,1 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 2,9 milhões sabiam ler e escrever.

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Além disso, os dados revelam ainda que 173,8 mil não sabiam sequer ler e escrever um bilhete simples. A taxa de analfabetismo foi 5,6% no estado.

Santa Catarina apresentou a maior taxa (97,3%), enquanto Alagoas, a menor (82,3%). O levantamento aponta que houve um aumento da taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais de idade ao longo dos Censos Demográficos de 1991 a 2022.

Em 1991, 82,0% da população era alfabetizada. Em 2000 esse percentual aumentou para 88,3%, um aumento de 6,3 pontos percentuais.

Já em 2010, a taxa de alfabetização foi de 91,9% e, em 2022, o estado atingiu um percentual 94,4%. Entre 1991 e 2022 houve um aumento de 12,4 pontos percentuais.

Na comparação dos resultados de 2000 com os de 2010 e 2022 indica que a queda na taxa de analfabetismo ocorreu em todas as faixas etárias, refletindo, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início da década de 1990.

Em 2022, os grupos mais jovens (de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 25 a 29 anos) atingiram a menor taxa de analfabetismo (todos com 1,1%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu aquele com a maior taxa de analfabetismo (19,5%).

A maior queda em pontos percentuais ao longo dos últimos três censos demográficos ocorreu na faixa etária entre pessoas com 60 a 64 anos de idade ou mais, passando de 31,7% em 2000, para 20,2% em 2010 e 10,3% em 2022, totalizando uma redução de 21,3 pontos percentuais entre 2000 e 2022.


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