Dia a dia
Lula diz que governo irá custear traslado de brasileira morta na Indonésia
Juliana Marins escorregou na trilha do Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia. Corpo foi encontrado na última terça-feira (24)

Juliana Marins tinha 26 anos. Foto: Reprodução/Instagram
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que acionou o Ministério das Relações Exteriores para garantir o traslado do corpo de Juliana Marins. A jovem morreu após cair no Monte Rinjani, na Indonésia, e sua família aguardava apoio oficial para trazer o corpo ao Brasil.
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Na manhã desta quinta-feira (26), Lula conversou com o pai da publicitária, Manoel Marins. Durante o telefonema, o presidente expressou solidariedade e confirmou o suporte do governo federal. Segundo ele, “o Ministério das Relações Exteriores prestará todo o apoio à família”.
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Até então, o Itamaraty alegava que não poderia arcar com os custos, por estarem fora da sua competência legal. De acordo com a lei de migração, não há previsão para o custeio de translado ou sepultamento de brasileiros mortos no exterior.
Na quarta-feira (25), a Prefeitura de Niterói se antecipou ao governo federal e prometeu assumir os gastos. O prefeito Rodrigo Neves conversou com a irmã de Juliana, Mariana Marins, e garantiu que o corpo será levado à cidade para o velório e sepultamento.
Morte de Juliana Marins
Juliana, de 26 anos, desapareceu no sábado (21), durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia. Ela caiu de uma altura de mais de 600 metros e ficou no local por cerca de quatro dias.
Apesar do esforço das equipes de busca, o resgate enfrentou diversas dificuldades. O clima instável, a densa neblina e o relevo acidentado atrasaram a operação. Um drone localizou o corpo na terça-feira (24), mas a retirada só ocorreu no dia seguinte.
Nas redes sociais, familiares questionaram a demora na ação das autoridades locais. A família também denunciou suposta negligência no processo de resgate, o que aumentou a pressão por respostas.
