Dia a dia
Lugares de Ler: bairro de Cariacica dá início ao primeiro clube de leitura
Kátia Fialho, agente de leitura, será a responsável por atuar na região de Nova Rosa da Penha e vai mediar a primeira atividade
Nova Rosa da Penha, em Cariacica, dá início ao primeiro clube de leitura do projeto Lugares de Ler. No total, 10 bairros do Espírito Santo em situação de vulnerabilidade social foram selecionados para receber o projeto. O encontro está marcado para ocorrer às 15 horas desta sexta-feira (9), na Biblioteca Pública Vila do Progresso.
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O livro escolhido foi O Som do Tapa, da autora Carla Guerson. Kátia Fialho, agente de leitura, será a responsável por atuar na região de Nova Rosa da Penha e vai mediar a primeira atividade do clube do livro que acontece nesta sexta-feira.
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O projeto, que visa estimular a leitura e a inclusão social, formou agentes culturais comunitários para fomentar clubes de leitura e promover mais de 400 atividades literárias em territórios periféricos do Espírito Santo. O acervo conta com 1.000 novos exemplares de livros diversos, que serão utilizados em ações facilitadas pelos mediadores formados nas atividades.
Além de Nova Rosa da Penha, em Cariacica, receberão atividades do Lugares de Ler novo territórios, sendo três em Vitória (Piedade, São Pedro e Bairro da Penha), dois em Cariacica (Nova Rosa da Penha e Padre Gabriel), e um em Vila Velha (Terra Vermelha), Serra (Carapina), Guarapari (Jabaraí), Aracruz (Jacupemba) e Linhares (Planalto). Todos esses territórios fazem parte do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, do governo do Estado.
O projeto Lugares de Ler é realizado pela Secretaria da Cultura (Secult) e Instituto Agir para o Desenvolvimento da Cidadania, com recursos federais por meio da Lei Paulo Gustavo.
FOMENTAR A LEITURA
Para o presidente do Instituto Agir para o Desenvolvimento da Cidadania, Perly Cipriano, o Lugares de Ler é um sonho que vai se tornar realidade. “O povo precisa ter acesso à cultura. A leitura é uma fonte importante de conhecimentos e saberes. Somos parceiros nesta missão. Ir onde o povo está é o desafio que aceitamos prazerosamente. Para isso é fundamental parcerias entre poder público e sociedade civil”, reforça.
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Assim, o projeto busca popularizar e difundir a literatura no Espírito Santo, fomentar o intercâmbio entre escritores e leitores, contribuir para interiorizar a ação cultural em lugares que têm menos acesso a políticas públicas, fortalecer espaços públicos como lugares de encontro, estimular a cadeia produtiva do livro capixaba e formar agentes literários e ativistas que possam mobilizar e gerenciar núcleos comunitários de leitura
“Quando a gente fala de leitura literária, é uma leitura que não é igual às outras leituras; Ela é uma leitura que exige uma decifração, as coisas não são tão explícitas, elas não são tão fechadas. O sentido do texto é elaborado junto com o leitor. Então o leitor tem que participar da construção desse texto. Ele não é só passivo. Por isso, ler literariamente é uma atividade que demanda certo tipo de trabalho e formação, e a promoção desse tipo de saber e dessas habilidades está intimamente ligada à ideia da literatura como um direito humano”, afirma o coordenador de Formação Continuada do Lugares de Ler, Gabriel Nascimento.
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