Dia a dia
Kauã e Joaquim: especialista explica detalhes do júri de ex-pastor
Saiba como será decidida a sentença do ex-pastor acusado de matar o filho e o enteado

O julgamento acontece no fórum de Linhares, no norte do ES. Foto: Divulgação (MPES)
Começou, nesta terça-feira (17), o julgamento do ex-pastor Georgeval Alves, acusado de acusado de estuprar, matar e queimar vivos o filho Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado, Kauã Butkovsky, de 6. O crime aconteceu em 2018.
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Adiamento: O julgamento estava previsto para acontecer no início do mês, mas foi adiado por causa de uma manobra da defesa que abandonou o fórum alegando falta de segurança para o Júri. O advogado criminalista Rivelino Amaral explicou que o adiamento foi uma decisão correta do juiz, que inclusive nomeou um defensor público caso o réu não quisesse continuar com seus advogados que acompanhavam o caso.
Escolha do Júri: O advogado criminalista explicou que a Justiça seleciona 25 pessoas da sociedade e depois sete são sorteadas para compor o conselho de sentença. São essas sete pessoas que vão decidir se Georgeval será ou não condenado pelos crimes. O conselho é formado por seis mulheres e apenas um homem.
Júri: Tanto a defesa quanto a acusação podem recusar até três pessoas escaladas para o Júri. Após a composição, eles não podem se comunicar entre si sobre o processo. Se o julgamento foi adiado, eles são levados para um hotel, onde ficam incomunicáveis até a conclusão da sentença.
Término: A previsão do julgamento é de durar três dias. No primeiro dia são ouvidas as testemunhas de defesa e acusação. Depois o promotor e o advogado de defesa tem falas de até 2h30 cada. Em seguida, o réu é interrogado. Durante o julgamento existem intervalos para almoço e lanche. Se o juiz entender que haverá tempo para concluir o julgamento ainda nesta terça-feira a sessão entra pela madrugada. Caso contrário, o julgamento é suspenso e reiniciado no dia seguinte.
