Dia a dia
Kauã e Joaquim: como foi primeiro dia de julgamento do ex-pastor
Georgeval é acusado de estuprar e assassinar o filho e o enteado. O crime aconteceu em Linhares

O julgamento do ex-pastor Georgeval Alves acontece no Fórum de Linhares. Foto: Divulgação (TJES)
Nesta terça-feira (18), teve início o primeiro dia de julgamento do ex-pastor Georgeval Alves. Ele é acusado de estuprar, torturar e assassinar o filho Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado, Kauã Butkovsky, de 6. O crime aconteceu em 2018, em Linhares, e chocou todo o Espírito Santo.
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Ao todo, são cinco testemunhas de acusação e mais três peritos que serão ouvidos nessa primeira fase do julgamento. Até às 18 horas, apenas duas delas tinham sido ouvidas.
Não há previsão para o término das oitivas, mas o juiz que preside o caso, Tiago Camata Fávaro pode decidir pela suspensão e recomeçar o julgamento nesta quarta-feira (19).
Segundo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o júri aconteceu de forma tranquila.
Pela manhã, foi composto o conselho de sentença, formado por sete jurados, sendo seis mulheres e um homem.
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Na sequência, foi chamada a primeira testemunha de acusação, o delegado Romel Pio de Abreu Jr, responsável por presidir o inquérito policial da morte de Kauã e de Joaquim.
Ele respondeu às questões produzidas pelo Ministério Público, assistência de acusação e, posteriormente, às da defesa do réu.
Após o intervalo para o almoço, foi chamado para testemunhar o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo Benício Ferrari Júnior.
O crime aconteceu no dia 21 de abril de 2018, na residência onde a família morava no Centro de Linhares. As crianças morreram após terem sido abusadas sexualmente e queimadas vivas. Elas estavam em casa, com o ex-pastor. A mãe das crianças estava em Minas Gerais com o filho mais novo do casal.
Sete dias após o crime o ex-pastor foi preso, ainda durante o inquérito policial. Ele permanece o Centro de Detenção Provisória de Viana 2, na Grande Vitória.
