Dia a dia
Justiça libera policial civil preso ao dirigir viatura com sinais de embriaguez
A Justiça determinou a soltura do indivíduo após audiência de custódia nesta quinta-feira (11)

Viatura. Foto: Pixabay
Após ser detido por conduzir uma viatura descaracterizada da corporação apresentando sinais de embriaguez e por desacatar um funcionário público, um investigador da Polícia Civil recebeu liberdade mediante o pagamento de uma fiança no valor de R$ 1.500. A Justiça determinou a soltura do indivíduo após audiência de custódia nesta quinta-feira (11).
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O policial civil foi autuado, na madrugada desta quinta-feira, durante uma abordagem da Polícia Militar na avenida Dante Michelini, em Jardim da Penha, Vitória. Segundo ocorrência registrada, uma guarnição da Polícia Militar foi avisada que um veículo estaria “agarrando o trânsito”. A equipe seguiu até o local, onde constataram que se tratava de uma viatura da Polícia Civil descaracterizada, sendo o condutor um investigador da instituição.
Ainda segundo a PM, durante a abordagem, o investigador se recusou a fazer o teste do bafômetro. No entanto, ele apresentava sinais visíveis de embriaguez, sendo lavrado o exame de constatação de alteração da capacidade psicomotora. O homem ainda desacatou os militares com ofensas e palavras de baixo calão. O veículo e o policial foram encaminhados à Delegacia Regional de Vitória.
O policial civil autuado em flagrante foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil para prestar depoimento e posteriormente passou por audiência de custódia. Ele teve fiança estipulada em esfera judicial que foi recolhida e foi liberado para responder em liberdade. A carteira funcional e a arma do policial civil foram apreendidas. Não houve determinação judicial para afastamento do cargo, nem suspensão de salários.
A viatura descaracterizada que estava com o policial foi guinchada para o pátio da 1ª Delegacia Regional de Vitória.
Em nota, a Polícia Civil informou procedimento criminal foi encaminhado na integralidade à Corregedoria da Polícia Civil, que instaurou uma Investigação Sumária (IS) para analisar o caso no âmbito administrativo e realizar diligências complementares. Após a conclusão das diligências, a IS é concluída e poderá gerar a instauração de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), caso seja constatada transgressão por parte do servidor investigado.
A investigação do caso se dará da mesma forma que as demais, com imparcialidade, transparência e responsabilidade. O prazo do inquérito é de 30 dias, podendo ser prorrogado por outros períodos e a Investigação Sumária não pode ultrapassar dois anos. A pena é definida pelo Conselho de Polícia em julgamento depois de concluído todo o procedimento do PAD.
