Hotel ‘Marininha’, no Leblon, é vendido por 110 milhões; inquilino pode ser despejado

Hotel ‘Marininha’, no Leblon, é vendido por 110 milhões. Foto: divulgação

O tradicional hotel Marininha, como é carinhosamente conhecido o antigo Marina All Suites, no Leblon, foi vendido por R$ 110 milhões para a Sod Capital, gestora de investimentos alternativos. Localizado na Avenida Delfim Moreira, uma das áreas mais valorizadas do Rio de Janeiro, o hotel pode passar por uma reformulação completa, o que inclui o possível despejo do atual operador, o Hotel Janeiro, gerido por Oskar Metsavaht, fundador da Osklen.

A Sod Capital informou que o grupo de Metsavaht estaria inadimplente, com uma dívida superior a R$ 1 milhão, e que o aluguel praticado estaria muito abaixo do valor de mercado. Por conta disso, o Hotel Janeiro pode ser desocupado no próximo ano. Os novos proprietários planejam renovar o empreendimento e buscar parcerias com operadores internacionais, com o objetivo de elevar o padrão de hospedagem na região.

História do Marininha

Construído pelo empresário Luiz Magalhães, o hotel de 19 andares conta com 53 apartamentos amplos, um bar no térreo, restaurante no segundo andar, piscina no penúltimo andar e uma varanda no topo. Reformado em 2017 pelo grupo de Metsavaht, o estabelecimento passou a se chamar Hotel Janeiro, após um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões. Desde então, tornou-se um ponto de destaque no Leblon, atendendo a turistas que buscam luxo e proximidade com a praia e os restaurantes da região.

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Investimento no setor hoteleiro

A aquisição do Marininha reforça a estratégia da Sod Capital de expandir sua atuação no mercado hoteleiro carioca, especialmente nos bairros de Ipanema e Leblon. A empresa aposta no crescimento da ocupação hoteleira, que vem apresentando melhora significativa, para atrair hóspedes em busca de experiências de alto padrão na capital fluminense.

Com a compra do Marininha, a Sod Capital pretende não apenas manter o legado histórico do hotel, mas também modernizá-lo para atender às exigências do mercado de luxo e da crescente demanda turística no Rio de Janeiro.

* Com informações do Diário do Rio