Dia a dia
Hospital Jayme dos Santos Neves deve encerrar atendimento prioritário da covid a partir de abril
Sesa afirma não ter mais necessidade para mobilização do hospital, que é referência no atendimento da covid desde o início da pandemia
Com perspectiva de queda nos casos e mortes da Covid-19 nos próximos meses, o hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, referência no atendimento da doença, voltará para o funcionamento normal, direcionado a novos serviços e não apenas prioridade para coronavírus. A informação foi dada durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (21).
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O planejamento da Secretaria Estadual de Saúde é para que, a partir de abril, o hospital volte ao perfil anterior de atendimento. De acordo com o secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, não é mais necessário a mobilização de uma rede para atender somente a covid-19, uma vez que, no cenário atual, a pandemia pode coexistir com outras situações eletivas e emergenciais.
“Estamos preparando condições para que a rede assistencial consiga suportar e coexistir com outras expansões da pandemia sem que exija a mobilização da rede própria ou a suspensão das cirurgias eletivas no futuro. Estamos preparando condições para o que hospital Jayme dos Santos Neves passe a funcionar com o perfil anterior, somado aos novos serviços que serão ampliados naquela unidade a partir do mês de abril deste ano”, afirma.
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Depois do pico de casos em janeiro, quando o Espírito Santo vivenciou o maior número de testes positivos em um mês, a fase, agora, é de consolidação de casos e mortes, mesmo que a queda pareça gradativa. Apesar da fase de queda, ao longo dos próximos 90 dias a Secretaria Estadual de Saúde ainda estima uma nova expansão de casos, no entanto, a ampla cobertura vacinal vai permitir que essa expansão seja menos impactante.
Além disso, a alta exposição da população vacinada à variante Ômicron, de acordo com Nésio, fortalece o sistema imunológico e estimula a criação de anticorpos, o que vai permitir que, mesmo com uma nova expansão de casos, a rede de saúde consiga lidar com a pandemia e outros cenários adversos, pois essa nova expansão não seria suficiente para comprometer hospitais.
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